Coldplay faz vocais robóticos em novo single

Já faz tempo que o Coldplay deixou de ser aquela referência em Britpop para dar lugar a um som mais voltado para as multidões.

E não há nenhum demérito nisso. Mas para pessoas como eu, que costumavam ser grandes fãs da banda, o novo som desce quadrado.

Midnight é bem diferente do que eles estão habituados a fazer, e ninguém diz que é Coldplay até ler o nome da banda no título do vídeo. E pode ser impressão errada minha, mas parece que eles querem dizer que também sabem ser o Daft Punk ou Bon Iver. E isso que me intriga: será que eles realmente gostam e são influenciados por essas bandas ou estão só fazendo o que está “na moda”?

Não sei se esta é a manobra mais certa para quem já teve uma identidade super definida e ajudou a definir a de tantas outras bandas contemporâneas e conterrâneas. Mas, a julgar pelas vendagens do grupo e as multidões que lotam os estádios para ve-los, a estratégia tem bons resultados mercadológicos.

Midnight não foi confirmada como primeiro single do próximo álbum do Coldplay. Nos resta esperar por mais sinais de vida do grupo. Até agora é um single aleatório. Nessas horas eu queria voltar no tempo até 2002, para que o próximo disco deles fosse o A Rush Of Blood To The Head.

Em tempo: o clipe foi dirigido por Mary Wigmore.

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Quinto álbum do Kaiser Chiefs chega em março

Os britânicos do Kaiser Chiefs vêm divulgando seu novo trabalho desde o final do ano passado, quando mostraram o primeiro single do disco. Agora divulgaram uma data oficial de lançamento.

Education, Education, Education & War está previsto para ser lançado dia 31 de março e já está em pré-venda no iTunes. Já é o quinto disco dessa banda de Leeds que conquistou o mundo em 2005 com seu mega-ultra-blaster hit I Predict A Riot.

Segundo a própria banda, o disco novo é temático e aborda uma questão de “todos contra o mundo”, colocando em pauta o individual versus o coletivo e sugerindo que somos melhores quando trabalhamos em conjunto do que sozinhos.

Depois de um approach ousado em seu álbum anterior, The Future Is Medieval, onde o consumidor podia escolher 10 entre 20 faixas, montar um álbum com sua tracklist e capa personalizados e ainda vendê-lo pela internet, agora o Kaiser Chiefs retorna ao modo tradicional de comercialização (CD, vinil e download). E mais do que isso, diz que retorna também a uma sonoridade mais parecida com Employment e Yours Truly Angry Mob (os dois primeiros álbuns).

 
Só esperando pra ver. Por enquanto já dá pra ouvir Bows & Arrows no vídeo acima e Misery Company. Em março a gente descobre a verdade.

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Where You Stand: o pop correto e genial do Travis

Quase 6 anos após o estranhíssimo Ode to J Smith, o Travis finalmente regressa com um disco que parece ter sido feito em 1997, quando a banda efervescia com criatividade e identidade. E, com essas características, ajudou a definir a cara e as texturas do que se convencionou chamar de Britpop desde os anos 90 até hoje.

Logo de cara, já na primeira faixa, a banda faz um mea culpa: “Why did we wait so long?”

Soa como um pedido de desculpas aos fãs que ficaram abandonados por tanto tempo. Ou talvez ele só esteja querendo dizer que nem eles sabem o porquê de terem ficado esse tempo longe, já que adoram o que fazem.

Where You Stand é o Strangeland do Travis. É o disco que marca o retorno da banda às suas origens – e ao que os caras realmente sabem fazer – depois de algumas tentativas frustradas de mudança de direção. Com o Keane foi igualzinho: Perfect Symmetry e Night Train flertavam com o experimentalismo e obtiveram resultados de gosto duvidoso. Até que no ano passado veio o Strangeland, um primor absoluto.

E a trajetória do Travis foi parecida. Ode foi um disco esquisito – não parecia Travis – e este tempo de descanso parece ter feito bem à banda. O primeiro single, Moving, é o Travis glorioso de sempre, e a faixa título é a música que o Snow Patrol sempre quis fazer mas nunca conseguiu.

O disco tem vários momentos belíssimos como Mother, In a Different Room e Reminder. Tão maduro que parece uma aula. E mesmo as menos inspiradas mostram uma banda empolgada por estar de volta, e todo o álbum é marcado por esta energia que contagia ouvinte com satisfação.

Where You Stand é intimista, melancólico e agridoce. Uma homenagem do brit-pop para o brit-pop, feita para ouvidos pacientes e exigentes, sem pressa e sem preconceitos.

 

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Solemn Skies: o novo vídeo do Childhood

Novos queridinhos da música indie-pop inglesa, Childhood é uma banda de Brixton fundada em 2010 que está prestes a lançar seu primeiro álbum, depois de já ter lançado alguns singles de boa aceitação lá do outro lado do Atlântico.

Solemn Skies  é uma música etérea, sonhadora. É repleta de arcos-íris, unicórnios e espírito flower power.

A música foi lançada na iTunes Store britânica em abril e chegou essa semana às lojas (de lá), em formato físico. E ontem a banda lançou o vídeo oficial no YouTube.

Seu visual é tão retrô quanto a sonoridade da música, e de repente parece que estamos em 1972. O bom é que não estamos e que a banda ainda está só no começo. Se você gosta de Britpop e de nostalgia, taí um som que vale a pena descobrir.

 

 

 

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It Starts And Ends With You, o novo single do Suede

O Suede chegou como uma bomba atômica no cenário britânico dos anos 90 e ajudou a redefinir o britpop mesmo quando ele ainda estava sendo concebido.

Enquanto os blockbusters Blur e Oasis se engalfinhavam sob os holofotes da mídia para ver quem finalmente conquistaria os corações daquela geração, o Suede corria na estrada paralela e entrava na briga pelas margens, produzindo um pop tão brilhante quanto o de seus concorrentes do primeiro escalão, mas com uma dose um pouco mais carregada de David Bowie e Smiths na mistura.

O som do Suede era menos acessível na superfície, mas aqueles que se dedicaram encontraram álbuns que recompensavam a dedicação a cada repetida audição.

Sedutoramente dark, o Suede tinha peso, tinha sujeira e tinha, também, muito sex appeal.

Brett Anderson praticava um tipo de performance através da qual sua sexualidade exalava pelos poros, e a tensão sexual impregnava cada nota daquelas músicas. O resultado era um som não apelativo, mas extremamente malicioso e provocador.

Animal Nitrate foi o primeiro grande hit, em 1993, e fez do primeiro disco do Suede o álbum de estreia mais vendido da história do Reino Unido até então. O álbum seguinte, Dog Man Star e o disco de 2002, A New Morning são pequenas obras-primas do pop inglês que infelizmente nunca conseguiram fazer muito sucesso fora da Inglaterra.

Hoje, 11 anos depois do otimista A New Morning, o Suede volta à ativa para o delirio dos saudosos fãs do prolífico cenário pop/rock daquela época e lança mais um disco: Bloodsports.

O single It Starts And Ends With You prova que Anderson continua com seu dom para a melodia intacto, e faz a gente se perguntar porque será que a banda esperou tanto tempo se reunir.

 

 

 

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Alt + J: o atalho que ganhou o Mercury Prize

Quando você pressiona ALT e depois a letra J no Mac, aparece um triângulo. Pois foi em homenagem a esse triângulo que os ingleses do ALT J batizaram sua banda.

As peculiaridades desse grupo de indie pop/rock não param por aí.   Donos de um álbum de estreia que acabou de ganhar o Mercury Prize na Inglaterra – prêmio notório que já agraciou medalhões como Keane, Elbow e PJ Harvey – os integrantes do Alt J fazem um som tão curioso quanto o nome de sua banda.

Eles vão do experimental ao sublime em questão de segundos, e ousam com harmonias vocais complexas e arriscadas (nitidamente inspiradas em macacos velhos do underground inglês como Gente Giant). Um tempero bem vindo de folk faz a mistura do Alt J interessante de ser experimentada, e quando você ouve o disco pela segunda vez, tudo já soa muito mais natural e interessante.

Se o álbum An Awesome Wave mereceu mesmo o Mercury Prize é questionável, mas – sim – é inegável o talento desses jovens de Cambridge quando esquecem um pouco suas próprias pretensões e simplesmente se divertem fazendo o que sabem. A prova disso são as incríveis Something Good, Matilda (em homenagem à personagem de Natalie Portman no filme O Profissional), Dissolve Me e Breezeblocks.

O disco é muito bom, mas seria antológico se eles não tivessem tentado impressionar tanto.

Pequenos pedantismos como uma irritante música só à capella (Ripe & Ruin) e uma faixa final de 12 minutos (sem a necessidade de durar tudo isso) diminuem o encanto do álbum.

Mas vá sem medo. Quando eles acertam, o resultado é soberbo.



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Do underground britânico ao pódio: Elbow

Hoje, o obscuro Elbow está famoso e lotando estádios e arenas ao redor da Europa. Agraciado pela honrosa oportunidade de compor uma música para as Olimpíadas – a apoteótica First Steps – a banda colhe os frutos da fama conquistada com seu excelente disco The Seldom Seen Kid, de 2008, e segue em turnê para continuar divulgando seu trabalho do ano passado, Build a Rocket Boys.

Mas nem tudo foram flores na história do Elbow. Esta banda de Manchester já vem calejando os pés na estrada há muitos anos, muito antes de saborear o gostinho do sucesso. Eles começaram em 1997 e de lá pra cá já lançaram 6 álbuns. Só no penúltimo conseguiram deixar de ser uma banda do mais profundo underground britânico para ocupar um espaço de prestígio junto aos grandes nomes do rock/pop daquele país.

O som deles é denso, mas otimista ao mesmo tempo. Quando eles querem, quebram tudo de verdade com guitarras explosivas e o vocal sempre imponente de Guy Garvey.

Antes the The Seldom Seen Kid, o Elbow produziu um discaço chamado Leaders Of The Free World.

Foi uma injustiça o álbum passar despercebido pela crítica e pela maioria do público. Era, de fato, uma pérola.

Ainda bem que o Mercury Prize fez jus à banda alguns anos depois e deu ao Elbow o reconhecimento que ele tanto merecia.

Enquanto não sai disco novo deles (prometido para o ano que vem, vamos esperar), a gente relembra algumas pérolas aqui embaixo.




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Da série “bandas que surpreendem ao vivo”: The Kooks

The Kooks é aquela banda divertida que não tem o poder de mudar sua vida, mas que pode deixar seus dias bem mais leves.

Formada em Brighton, Inglaterra, em 2005, a banda já sentiu logo cedo o sabor do sucesso. Com menos de 1 ano de estrada, eles conseguiram emplacar dois singles nas paradas britânicas e estouraram com o megahit Naive logo no começo de 2006, assim que seu primeiro álbum foi lançado.

Luke Pritchard e cia. conquistaram uma base fidelíssima de fãs mundo afora com sua pegada aparentemente ingênua (como sugere seu maior sucesso) mas que no fundo é cheia de pequenas espertezas. Dá pra identificar no britpop do Kooks influências bastante ricas, incluindo The Police, Funkadelic, The Strokes e, claro, Beatles.

O legal do Kooks é que é mesmo as músicas mais açucaradas ganham o cuidado de não cair no piegas, e quando eles assumem a face roqueira, eles conseguem levantar defuntos com sua energia.

Em Junk Of The Heart eles confessam um nobre objetivo: “I wanna make you happy.” A julgar pela empolgação quase beatlemaníaca do público que lotou o Via Funchal no dia 11 de maio, eles conseguiram.

Os fãs que lotaram o show não fizeram feio e com certeza deixaram os membros da banda perplexos com tanta receptividade, berrando verso por verso a plenos pulmões absolutamente todas as músicas, desde as contagiantes Always Where I Need To Be, a espetacular Is It Me, até as mais contemplativas como Seaside e Shine On.

E a mesma empolgação também já tomava conta das músicas novas como How’d You Like That, Rosie e a própria Junk Of The Heart (faixa que dá nome ao terceiro CD). E felizes da vida com o calor do fã brasileiro, os integrantes do Kooks fizeram um espetáculo para banda grande nenhuma botar defeito, deixando um sorriso estampado no rosto de cada um que voltou pra casa rouco aquela noite.

Foi um espetáculo do pop competente.

Como sugere o clássico do Bowie que os batizou, eles são de fato “Kooks hung up on romancing. And if you stay, you won’t be sorry.”




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Parklife: a obra-prima do Blur

O Blur está se reuindo para alguns shows na Inglaterra e vai ter a honra de fazer a apresentação de encerramento das Olimpíadas de Londres. Certamente uma honra para a banda, e certamente um presente para o evento e para os fãs, de ter a chance de ver mais uma vez ao vivo um dos grupos mais emblemáticos do Reino Unido nos últimos 20 anos.

O primeiro disco do Blur é de 1991. Era o início de uma década que foi muito generosa para o rock.

Começou premiando bandas consagradas (Metallica, Red Hot Chili Peppers) com um sucesso mundial inédito, como recompensa por suas contribuições à cultura roqueira. Depois mostrou que o rock ainda sabia se re-inventar, com o advento do grunge e do surgimento de bandas ótimas como Soundgarden, Nirvana e Alice in Chains e Pearl Jam. E, finalmente, reafirmou a fertilidade da Inglaterra como a maior fornecedora de inovadoras e criativas bandas pop do mundo.

Em meados de 1994-1995, um fenômeno chamado Oasis conquistava o planeta com sua Wonderwall e trazia todos os holofotes da Terra para Londres. Naquela cidade, o povo acompanhava de perto cada lançamento dos irmãos Gallagher e de seus arqui-rivais, o Blur. Era a “briga do momento”. A cada single, uma banda queria superar a outra, queria mostrar que era mais criativa que a outra (essa o Blur ganhou fácil), queria mostrar que era mais amada que a outra. E, enquanto disparavam música atrás de música na conquista pelo gosto do público, injetavam uma dose cavalar de qualidade na música pop daquele país.

Um dos frutos dessa efervescência criativa é uma pequena obra-prima chamada Parklife.

Versátil até não poder mais, Parklife é o disco que consagra a inteligência e a evolução do Blur desde a crueza de Leisure, e transforma esta numa das mais brilhantes bandas inglesas que já existiram.

As 16 músicas dó álbum traçam um minucioso retrato do cotidiano britânico dos anos 90. E, graças à esperteza lírica de Damon Albarn e à inacreditável e surpreendente criatividade de Graham Coxon para compor elegantes linhas de guitarra, o Blur fez um álbum extremamente coeso.

Com letras espertas e pegajosas, músicas como a dançante Girls & Boys e a vigorosa End Of a Century se transformaram em clássicos instantâneos entre o público jovem inglês.

Eram, enfim, os versos que aqueles jovens queriam berrar há tempos, mas ninguém ainda havia escrito.

Finalmente eles tinham uma banda porta-voz. Uma banda que tinha traduzido fielmente seus sentimentos, que falava sobre eles, que mostrava quem eles realmente eram, que valorizava o que eles pensavam. E, assim, sentiam orgulho de gostar da banda mesmo quando eram satirizados por ela. A música Parklife é uma hilária e inteligente paródia sobre a tradição e o jeito de ser do inglês.

É tão boa, tão provocativa que fica impossível não render-se ao brilhantismo da idéia. Só uma banda muito auto-confiante e muito segura do que está fazendo pode se atrever a cutucar o seu público desta maneira. E Parklife – a música tornou-se um hino de sua época.

Além da faixa-título, o álbum transborda brilhantismo em músicas divertidas (Tracy Jacks, Bank Holiday e Magic América), em músicas épicas e densas (This Is a Low) e em músicas melancólicas, como Badhead e To The End. Esta última, em particular, a minha preferida do disco e talvez da banda. É um pop que chega a ser violento de tão bonito. É mais um gratificante presente da versatilidade desta banda incrível.

Apesar do inevitável discurso passional, eu garanto que você pode acreditar em mim. Parklife é um primor pop.



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Aumente o volume e Mind The Gap

Novidades musicais da terra da Rainha. : )

 

Keane, Strangeland

O ex-trio Keane volta à cena depois do trágico Night Train, de 2010,  para anunciar seu novo disco, Strangeland. Vendo o trailer de divulgação, dá um alívio para fãs do som mais antigo da banda (como eu): os trechos que eles mostram revelam aquele mesmo cuidado e apuro melódico que os catapultou para o mundo com o megahit Somewhere Only We Know, lá em 2004. Se o álbum é mesmo uma volta à boa forma, só o tempo vai dizer. Dia 7 de maio o disquinho chega nas prateleiras britânicas, vamos ver quando chega por aqui.

 

 

 

Graham Coxon, What’ll It Take

O mestre Graham Coxon, guitarrista do Blur, se juntou com Ninian Doff e produziu um interessantíssimo clipe para sua nova música. Feito com trechos de videos mandados por 85 fãs de 22 países, é uma divertida colagem que se passa nas ruas de Londres. Como se não bastasse a sacada visual, a música também é divertidíssima.

 

 

The Ting Tings, Sounds From Nowheresville

O duo dançante de Manchester finalmente lança seu segundo disco 4 anos depois de uma estreia bombástica em 2008, quando seu single That’s Not My Name invadiu as paradas inglesas vertiginosamente e lhes rendeu até uma indicação para o Grammy de melhor banda revelação daquele ano. Agora, Sounds From Nowheresville abandona um pouco o lado pop-chiclete dos primórdios da dupla para visitar referências mais densas, como Beastie Boys.

 

 

Field Music, Plumb

Para quem gosta de rock progressivo, o Field Music é uma salvação da nova era musical. Pra mim, eles são o Gentle Giant dos anos 2000 e já têm uma discografia sólida e respeitável. Este Plumb, seu quarto álbum, foi lançado com pouco alarde mas muita ansiedade por parte dos fãs desta banda que esbanja técnica e deixa muito neguinho-que-nao-toca-nada-mas-adora-fazer-careta no chinelo. Pode soar meio estranho no começo, mas vale a pena.

 

 

 

(Union Jack por Lord Colin Oneal)

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