Google Now vai avisar quando você estiver próximo de produtos que pesquisou na web

Está cada vez mais difícil não ser uma pessoa consumista. Depois do carrinho de compras da Amazon que pode ser acessado através de tuitadas com hashtags, agora o Google Now promete piscar na tela do seu smartphone um aviso que te lembra de comprar algo que você pesquisou.

Segundo um exemplo do próprio Google, se você andou ‘googlando’ sobre uma determinada bota e, de repente, estiver passando por uma loja que vende esse tipo de calçado, o Google vai notifica-lo, para lembra-lo de que você estava mesmo de olho em algo do tipo.

Apesar da conveniência, isso me parece o mesmo problema do retarget – se você passou do lado da loja e não ‘lembrou’ de comprar o item, será que não é uma forçação de barra do Google usar o seu histórico de pesquisa contra as suas economias?

Essa nova funcionalidade já está disponível na última atualização do Google Now para Android, mas o Google não esclareceu detalhes, como se será possível desligar essa opção, ou qual é a distância mínima necessária para que o app te ‘lembre’ de fazer aquela gastança compra.

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Foursquare lança seu ‘spin off’ – é o Swarm, que ajuda a encontrar os amigos

Esqueça o check-in. A nova fase do Foursquare quer que você não precise mais ficar manualmente oferecendo dados para o app, e passe a receber informações ainda mais valiosas. Mas para isso, será preciso radicalizar: o Foursquare vai se dividir em dois aplicativos, com focos diferentes e minimizando ao máximo a necessidade dos usuários darem check-in. O novo app, que será quase como um ‘spin off’ do original, é o Swarm, que deverá ser disponibilizado dentro de alguns meses. Ele irá concentrar uma localização genérica de onde você e os seus amigos se encontram, subdividindo por cidades ou bairros –  o que basicamente dá a dica de por onde você anda, sem precisar passar as coordenadas exatas.

A intenção é criar como se fosse uma grande lista de contatos de um serviço de mensagens instantâneas, só que ao invés de te dizer quem está ‘online e offline’, o Swarm seria capaz de dizer o quão perto de você essas pessoas se encontram. O melhor? Sem precisar fazer check-in, bastará ter seu smartphone por perto.

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Além da chegada do Swarm, o Foursquare também irá passar por uma renovação. O aplicativo terá como principal objetivo fazer as melhores recomendações de locais ao seu redor, usando dados de geolocalização. “A ideia da empresa nunca foi fazer um botão de check-in incrível”, brinca Dennis Crowley, CEO do Foursquare, em entrevista exclusiva ao The Verge. Ele explica que o novo Foursquare não vai ficar implorando por um check-in, mas que vai identificar, baseado nos seus gostos, quais locais da região que valeriam uma visita.

 “Assim como você não precisa tuitar para aproveitar o Twitter, dividir o Foursquare em dois vai ajudar a deixar claro para a audiência que você não precisa fazer um check-in para ter acesso a uma informação valiosa no Foursquare” 

Isso porque depois de coletar mais de 6 bilhões de check-ins, que catalogaram mais de 60 milhões de estabelecimentos, o Foursquare agora consegue identificar, através de sinal de GPS, triangulação de sinal ou até mesmo via Wi-Fi, onde exatamente você se encontra. Com isso, é possível computar as visitas que você fez a bares, por exemplo, mesmo que não tenha feito check-in em cada um deles, e oferecer sugestões relacionadas, com base nas suas preferências, cuidadosamente observadas pela inteligência do app, que foi apelidada de ‘Peregrino’.

Essa pivotagem vai fazer com que o Foursquare dispute mercado com o Yelp – ao invés de recomendar o ‘melhor lugar’, como faz o Yelp, o Foursquare pretende oferecer a dica do ‘melhor lugar de acordo com as suas preferências’, o que pode ser um grande diferencial para o app. “Assim como você não precisa tuitar para aproveitar o Twitter, dividir o Foursquare em dois vai ajudar a deixar claro para a audiência que você não precisa fazer um check-in para ter acesso a uma informação valiosa no Foursquare”, defende Bijan Sabet, um dos mais antigos investidores do aplicativo,  e atualmente membro do conselho da empresa.

Apesar de independentes, os apps estarão conectados um com o outro da mesma forma que o Gmail funciona com o app do Chrome, ou o Facebook faz com o Facebook Messenger – os usuários serão redirecionados de um app para o outro com razoável facilidade.

Tanto a renovação do Foursquare quanto a chegada do Swarm ainda vão demorar algumas semanas. A atualização do Foursquare deverá aparecer na App Store ou na Google Play assim que for disponibilizada, e quem quiser pode se cadastrar em uma listinha para ser convidado para o Swarm assim que ele estrear.

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Foursquare compila lista com os melhores lugares de 2013

Baseado em mais de 4,5 bilhões de check-ins, o Foursquare organizou uma lista com os melhores lugares em diversas cidades do mundo. Os critérios utilizados incluem mais de 30 milhões de dicas e likes deixadas pelos usuários da ferramenta geosocial.

Em cada cidade, é possível navegar entre quatro diferentes categorias, cada uma incluindo outras várias subcategorias: Alimentação; Coisas para Fazer; Vida Noturna; e uma referente a lugares típicos.

Entre as localidades brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro estão presentes. Confira: foursquare.com/bestof

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Lixeiras em Londres rastreiam celular de quem passar por perto

Pensando funcionar como um espaço publicitário inteligente, em que marcas podem focar estrategicamente e diretamente em seus alvos, várias lixeiras das ruas mais movimentadas de Londres agora escondem dispositivos que monitoram as pessoas que por ali passam.

Após o primeiro mês de uso destes rastreadores, Renew reconheceu mais de 1 milhão de aparelhos.

Renew, a startup por trás desse projeto, já havia instalado mais de 100 lixeiras com telas digitais e conectadas à internet na cidade, durante as Olimpíadas de 2012. Com isso, abriram a porta para que as empresas comprassem espaços publicitários neste ambiente com suas propagandas, reservando uma parcela de 5% do conteúdo que é mostrado nas telas para informações públicas e de utilidade da cidade.

Recentemente novas lixeiras foram instaladas. Agora, com capacidade de rastrear smartphones de pessoas próximas ao local, tais dispositivos acoplados gravam um número de identificação – MAC address – de cada celular na proximidade (e qualquer outro aparelho com wifi).

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80% das pessoas que moram em Londres deixam o wifi do celular ligado quando saem de casa ou do escritório.

Assim, Renew consegue identificar não só onde a pessoa está naquele momento, mas pontos de entrada e saída, lugares de trabalho, lugares de interesse, hábitos sociais, afinidade com outros dispositivos, rotas utilizads, etc.

Questionado sobre um assunto muito em pauta – vigilância e privacidade – Kaveh Memari, CEO da Renew, disse em entrevista para o Quartz que o serviço está dentro da lei, contanto que não adicione nome nem endereço das pessoas em seu banco de dados. Para evitar que seu celular seja rastreado, é só desligar o wifi ou preencher um formulário online.

Dessa forma, o usuário que preferir garantir sua privacidade acaba saindo da enorme lista de insights, que tem potencial para reposicionar e resgatar o valor da mídia externa. Com tantos dados, espera-se finalmente que o conteúdo publicitário pipocado durante a jornada de cada um seja, de fato, útil, pessoal e direto. Nas ruas, nem marca nem usuários querem perder tempo.

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Projeto interativo e imersivo no aeroporto de LA traz de volta a magia de se viajar

Viajantes passando pelo novo Tom Bradley International Terminal (TBIT), no aeroporto de Los Angeles (LAX), talvez mudem de ideia sobre o stress dessa fase da viagem. Programado para abrir em agosto, o novo prédio terá enormes telas e um sistema multimídia interativo que prometem aos passageiros uma experiência única e imersiva, unindo arquitetura, narrativa e branding.

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“Hoje em dia, a única parte mágica de viajar é quando olhamos a cidade do avião ou quando chegamos em casa. Queríamos criar sensações assim no aeroporto e trazer de volta essa magia.” – Sakchin Bessette, diretor da Moment Factory

Desenvolvido pelas agências Digital KitchenMoment Factory, de Montreal, o projeto conta com 4 horas de vídeo, sendo 40 curtas-metragem interativos que capturam os sentimentos e experiências maravilhosas de se viajar, e também a essência de Los Angeles. A intenção é tratar a cidade como marca, gerando uma expressão do que o turista pode esperar, sem pré-julgamentos e clichês.

Ao entrar no terminal, os viajantes são recebidos logo de cara com os vídeos rolando nos telões, junto à outras animações representando destinos populares e a urbanidade da cidade. Ao percorrer os corredores, há colunas de telas de LED que reagem e mudam em resposta aos passos de quem passa próximo à elas.

Para terminar, há uma torre com um relógio digital, reaproveitada de um antigo elevador, que resgata o visual dos relógios tradicionais das antigas estações de trem. A torre é interativa e, ao tocá-la, é possível observar a mudança de épocas.

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O projeto quer trazer de volta aos viajantes aquela animação e romantismo de arrumar as malas, percorrer o aeroporto e embarcar no avião. Rituais que desde então se perderam em meio aos aeroportos lotados, hoje sinônimos de horas desperdiçadas, preços exorbitantes, longas distâncias e muito stress.

Alcançar tal objetivo vai muito além de telas gigantes e interativas, mas investir em ambientes de passagem – que ironicamente são onde mais gastamos nosso tempo – já é um começo para se obter boas surpresas.

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Mapas de cidades mostram turistas vs. locais através de tweets

A riqueza de dados resultante de milhões de tweets pode ser usada em incontáveis e diferentes formas. Já vimos o Twitter dissolver e contrapor a geografia clássica ao criar lindos mapas baseados em geotags bem como a ascensão de hashtags políticas no Brasil, ajudando a organizar, registrar, cobrir e intervir nas manifestações que tem ocorrido por todo o Brasil.

Em Locals & Tourists, o artista Eric Fischer usa o MapBox (plataforma para criar mapas customizados) e Gnip (provedor de dados tendo as redes sociais como base) para criar visualizações de dados que destacam a atividade turística em diferentes cidades da Europa e Ásia.

A partir de 280 milhões de tweets com geotags datados desde 2011, tais dados passaram por uma curadoria para remover tweets que registravam a mesma localização geográfica, visando enfatizar a distribuição geográfica em vez de outros fatores.

Para a análise do percentual de moradores vs. turistas em uma área específica, foram definidos como turistas os usuários que twitaram de uma cidade específica por menos de um mês e a também língua usada.

No Distrito Financeiro de Nova York, por exemplo, vemos que a maioria dos tweets vem de usuários locais, com exceção da área em volta do World Trade Center, Estátua da Liberdade e outras atrações turísticas.

Interessante usar ferramentas como essa para analisar grandes eventos mundias também, tal como a Copa 2014 no Brasil, e a dissulução destes turistas em meios à cidade antes, durante e depois dos jogos.

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EUA

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Moscou, Rússia

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Bangkok, Tailândia

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Reino Unido

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Amsterdã, Holanda

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Nova York, EUA

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Istambul, Turquia

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Samsung e Foursquare lançam Time Machine

Ao longo do tempo, o Foursquare mudou seu posicionamento, e com ele também o comportamento de seus usuários. A proposta inicial de simples compartilhar o local em que você está mudou bastante, hoje funcionando muito mais como um guia crowdsourcing do mundo.

Acredito que muita gente abandonou a rede social no meio do caminho, mas que agora – depois de bilhões de check-ins e informações geradas pelas pessoas – perdem o melhor que a ferramenta pode oferecer. Símbolo disso é a própria redução de importância de badges e números, com o incentivo do aumento de qualidade do serviço prestado. Para descobrir onde ir e o que fazer, ainda é uma rede social imbatível.

E se antes as marcas corriam para criar badges, que logo seriam esquecidas, atualmente é preciso pensar um pouco mais. A Samsung aproveitou o gigantesco histórico de dados do Foursquare para produzir uma máquina to tempo.

A ação que promove o Galaxy S4 e o slogan “The Next Big Thing”, resgata todos os seus check-ins para exibir uma timeline interativa. Com diversas estatísticas e a possibilidade de ir e voltar no “tempo”, a Time Machine ainda monta um guia no final – baseado nas suas preferências – com os próximos lugares que você deveria conhecer.

Experimente: foursquare.com/timemachine

Foursquare
Foursquare

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Mapa interativo mostra todos os locais mencionados nas músicas do Bob Dylan

No final de Maio a Slate Magazine comemorou o 72º aniversário de Bob Dylan lançando um mapa interativo, o Bob Dylan’s World, que contempla todos os locais já mencionados nas canções do artista, tornando-as geolocais.

Ao cliclar em cada pin, é possível ver à qual música aquele lugar se refere. O usuário tem acesso não apenas à letra, mas ao nome da música e informações sobre o álbum, além de poder ouví-la através do Spotify.

O mapa inclui músicas como a que Dylan escreveu para Johnny Cash, citando Ohio, além muitas outras espalhadas por todos os continentes. O Brasil é citado na música Union Sundown.

“A música de Bob Dylan acontece num mundo próprio, percorrendo estradas, esquinas e bares à quilômetros de distância de casa, mas sempre em lugares comuns a todos.” – Slate Magazine

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O projeto evidencia como Dylan canta sobre o nosso mundo, mencionando lugares com que as pessoas se identificam. As cidades e seus espaços se tornam personagens, caracterizando não só a vida de Dylan mas nossas próprias relações  com os lugares por onde vivemos e passamos. Lugares percebidos não apenas com os sentidos, mas de fato vivenciados, ao nos projetarmos neles e nos ligarmos a eles por laços emocionais.

Bob Dylan’s World reconstrói o mundo com base em experiências e ideias de um ídolo, agora tangíveis, nos fazendo aprender a olhar de novas formas o mapa em que vivemos.

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A geografia dos Tweets

A equipe de Visual Insights do Twitter publicou recentemente um set de lindas imagens que retratam os padrões de cidades icônicas como São PauloNova York, Moscou e Istambul, usando apenas as localizações de tweets.

“Harmonia não é uniformidade, é sempre uma ação recíproca de vários motivos diferentes, cada um mantendo sua identidade separada e sustentando a melodia resultante dessa identidade.” – Bauman em Modernidade Líquida

As imagens incorporam cada tweet marcado por geotaggs, desde 2009 – chegando na casa dos bilhões.

Cada ponto representa o post, enquanto a intensidade da cor das imagens traduz a quantidade total de tweets naquela área.

O mais interessante destas imagens é que, apesar de serem criadas e visualizadas totalmente fora do contexto de geografia que conhecemos – sem dados reais e escalas – as informações contidas nos tweets acabam por formar mapas muito próximos daquilo que conhecemos.

Esse projeto acaba por confirmar como as tecnologias ubíquas e geolocais estão nos fazendo reaprender a pensar o espaço.

Istambul

Istambul

 

São Paulo

São Paulo

 

Nova York

Nova York

 

Moscou

Moscou

Aqui, o Twitter funciona como uma captação do movimento através de tags e 140 caracteres, representando espaços e lugares de passagens efêmeras e fugazes. O resultado: o retrato da existência móvel dos habitantes destas cidades, em padrões que nos lembram a mesma harmonia e identidade dos mapas geográficos que conhecemos há muito tempo.

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Google Street View libera imagens históricas de Nova York

Google está publicando novas imagens de Nova York no Street View, que transmitem o espírito de força da cidade e seus habitantes: o Memorial de 11 de Setembro, o Central Park e os bairros atingidos pelo Furacão Sandy.

Como vemos com o Google Maps, simples imagens em um mapa permitem que pessoas do mundo todo explorem e descubram novos lugares ao redor do mundo. Tais imagens também podem servir como um importante registro dos lugares que já conhecemos – o retrato de como eram nossas comunidades, como elas são hoje e como mudam ao longo do tempo.

Para criar um espaço onde a comunidade de Nova York pudesse compartilhar memórias do Furacão Sandy – antes, durante e depois – o Google, em uma parceria com Historypin, criou o Hurricane Sandy: Record, Remember, Rebuild. Um álbum onde o usuário pode contribuir com arquivos de fotos e vídeos, atuais ou antigos, carregados de significados. As imagens servem para contribuir com a corrente de força e de ajuda ao próximo, sentimentos que percorrem as áreas devastadas.

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Os registros oferecem a oportunidade de lembrar, refletir e olhar para um futuro a ser construído em colaboração.

Já o Memorial de 11 de Setembro, construído no local do World Trade Center como um tributo àqueles que perderam suas vidas nos ataques, ganha imagens panorâmicas onde é possível visualizar os nomes das vítimas gravados no concreto.

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Além das homenagens e reconstruções de uma nova cidade, o Google também traz para perto dos usuários o local mais amado de Nova York, o Central Park.

Em parceria com o Central Park Conservancy, foram coletadas imagens em 360 graus de todas as trilhas, caminhos e praças, tornando públicas e acessíveis as vistas tanto de áreas famosas quanto daquelas escondidas, que apenas os tradicionais nova-iorquinos percorrem.

Este esforço do Google Street View revela como uma cidade muda ao longo do tempo. E que, apesar dos desafios, os registros, os compartilhamentos e as colaborações servem de inspiração para cidades do mundo todo.

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Um aplicativo que te incentiva a explorar o mundo

Strut é um jogo para quem gosta de explorar o mundo e transformar qualquer coisa em jogo e competição.

Usando a função GPS do smartphone, o aplicativo grava cada nova localização por onde o usuário passa. A medida em que se movimenta, o usuário destrava tiles pelo mapa (sendo 1 tile igual a 0.2 km). Aqui, tiles passa a ser uma representação bem interessante da vida totalmente inserida no digital, onde o mapa vai se formando ao andarmos pixel por pixel.

Há mais de 7 mil usuários no aplicativo, de 128 países, rapidamente destravando mais de 4 milhões de tiles  dos 13 bilhões existentes no mundo.

O jogo funciona não apenas para o usuário rastrear suas jornadas e e enxergá-las em infográficos, mas também o desafia a ganhar medalhas e participar da descoberta mundial de quilômetro por quilômetro de todo o mundo.

Dave Chau, o criador do projeto, conta que sua inspiração para o projeto não veio de uma viagem para muito longe.  A ideia na verdade surgiu durante sua tentativa diária em descobrir novas ruas e buscar diferentes perspectivas em atividades de rotina na cidade que tanto conhecia, em vez de fazer o mesmo trajeto todos os dias.

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Strut quer mostrar que viagem é mais sobre a jornada do que o destino em si.

Quando abri o meu mapa através do aplicativo e me dei conta de que a minha volta quase não existiam quilômetros destravados, vemos que há um longo caminho pela frente a ser desbravado por não só viajantes, mas amantes da cartografia digital, hoje tão bem inserida na rotina social, do check-in à hashtag, da consulta do endereço ao horário do ônibus.

O aplicativo está disponível de graça para iPhone, iPod e iPad.

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Um mapa do mundo de acordo com ilustradores e storytellers

Celebrando os mapas não só como poder de circular pelo espaço, mas de viajar em suas histórias contadas, a Gestalten – uma editora de Berlim consagrada por suas publicações com conteúdo focado na cultura visual – acaba de lançar uma coletânea com mais de 500 mapas assinados por artistas, ilustradores e designers.

O livro A Map of the World According to Illustrators and Storytellers representa o espírito criativo da cartografia moderna ao redor do mundo, com criações que vão desde apurados cálculos em detalhados traços geométricos a utopias totalmente abstratas.

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Sem dúvida os mapas mudaram o mundo tanto como objeto de arte como ferramenta de poder. Nos ajudam a entender o tempo e fazem o universo ter mais sentido. Refletem a subjetividade com objetividade. Longe de ser um simples espelho da natureza, do que é verdadeiro ou falso, os mapas reescrevem o mundo.

Hoje, nos deparamos com cartografias das mais variadas em tudo e a todo instante. Na palma de nossas mãos, criamos um mapa de nós mesmos através de postagens tageadas e trajetos realizados via GPS. Figuramos e refiguramos o espaço, interpretando-o à nossa maneira.

Vemos a cidade com diversos olhares, muitas vezes até abstraída do seu contexto geográfico, tornando-a muito mais subjetiva e fruto de experiências. E tal metamorfose dos traços e caminhos só confirmam o quão atual são estes mapas trazidos pela coletânea A Map of the World, criados por contadores de histórias para uma sociedade faminta por receber, digerir, remixar e compartilhar.

“Com um visual singular, conseguimos impor ordem nos apropriando da realidade e de suas complexas camadas.” – Antonis Antoniou, prefácio

Abaixo, alguns dos mapas disponibilizados pela Gestalten.

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Novo serviço do Everplaces permite que qualquer um construa seu aplicativo mobile

A startup dinamarquesa de tecnologia mobile, Everplaces, está lançando um novo serviço, além de seu aplicativo geosocial que permite ao usuário criar coleções de seus lugares favoritos.

Seu novo serviço permite que marcas e indivíduos construam aplicativos para smartphone baseados em geolocalização. Assim, tanto empresas como blogueiros ou usuários comuns podem dar forma ao conhecimento que possuem de um determinado lugar, gerando alcance e engajamento através do aplicativo.

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Para celebrar o lançamento, Everplaces está disponibilizando um guia do Vale do Silício para empreendedores, que pode ser baixado para iOS aqui.

“As empresas precisam de presença mobile, algo complicado e caro no passado. Mas agora, com a tecnologia ‘faça você mesmo’ do Everplaces, isso mudou” – Tine Thygesen, CEO Everplaces, no blog da empresa

As empresas podem criar aplicativos promocionais por $7,500 por ano – a distribuição na App Store é realizada pela Everplaces, livre de custos. Marcas como a inglesa UKTI e Wonderful Copenhagen fazem parte dos 34 apps já construídos até agora. Para os blogueiros, fazer um aplicativo sai por $249.

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Em busca das redes sociais locais: Airbnb e Peek lançam novidades

No mesmo mês, dois negócios voltados para geolocalização anunciaram novidades: Peek, uma plataforma que ajuda o usuário a encontrar o que fazer durante uma viagem, lançou o Your Perfect Day; e o Airbnb anunciou os novos seviços Neighborhoods e Local Lounges. Coincidência?

Seguindo a linha de recomendação de lugares, com Your Perfect Day, você pode listar as melhores coisas a se fazer e os melhores lugares a se visitar, em uma cidade específica. A diferença aqui é que todas as dicas são para passar 1 dia na cidade. Um mapa costumizado é gerado para ajudar na hora da visita. É possível votar nas melhores dicas, editar os mapas e compartilhar tudo nas redes.

Também pensando no local como comunidade, o Airbnb Neighborhoods foca em ajudar você a encontrar o lugar perfeito para sua estadia, baseando-se em quais são seus interesses e, assim, determinando os bairros que melhor combinam com você. Foram mapeados 300 bairros de 7 cidades no mundo (Rio de Janeiro é uma delas), com a ajuda de pessoas locais, incluindo 70 fotógrafos, para realmente capturar o ambiente e mostrar de perto o que cada bairro oferece.


Já o Airbnb Local Lounges é como um hub para que os viajantes possam melhor conhecer a área em que estão hospedados. Funcionando apenas em São Francisco por enquanto, onde há 10 lounges criados em cafés locais, os usuários recebem um guia grátis da cidade e encontros que o ajudam a se conectarem com as comunidades locais.

Como disse Brian Chesky (co-fundador do Airbnb) ao TNW:

“Bairros são as comunidades originais. Eles são as chaves para desvendar a cultura local e experiências únicas.”

Todos estes serviços tem em comum o fator social do local. Integrar interesses, personalidade, recomendações, pessoas e atividades locais, ou seja, as comunidades ao redor de cada local, ajudam os usuários a se sentirem parte da cidade em que estão visitando e, de fato, imergirem em ricos contextos e terem experiências mais intensas. Bem lembrado aqui que as redes sociais primitivas tinham nós conectados pela geografia, o que preservamos até hoje.

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Google lança Ingress, um game mobile para jogar no mundo real

O Mashable noticiou hoje o lançamento de um novo game mobile da Google, em parceria com a Niantic Labs. Ingress já está disponível para download gratuito – em versão beta – na Google Play. A plataforma multi-jogadores transforma as locações do mundo real onde estão os jogadores em um mundo virtual, indo um passo além dos tradicionais aplicativos de geolocalização.

A descrição no You Tube diz que o mundo à nossa volta não é o que parece. Nosso futuro está em perigo e é preciso escolher um lado, já que uma misteriosa energia foi descoberta por cientistas europeus, que pode estar influenciando a maneira como pensamos. Essa energia deve ser controlada antes que passe a nos controlar.

Os jogadores podem escolher entre serem The Enlightened, que ficará do lado da tal energia, ou The Resistance, que vai defender e proteger a humanidade.

Como é baseado em geolocalização, é preciso se movimentar pela cidade para conseguir liberar armas e novas aventuras. E quando falamos cidade, não ficou bem claro se é apenas Nova York – que serviu de locação para o vídeo de apresentação – ou se pode ser jogado em qualquer lugar do mundo. De qualquer maneira, é mais uma dessas ideias incríveis da Google que a gente fica louco para ver como funciona ao vivo. Será esse o próximo passo dos games mobiles?

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Curiosity fez check-in em Marte usando Foursquare

Não sei se você já se deu conta, mas a NASA faz um ótimo trabalho de mídias sociais. Além de seus perfis institucionais, cria contas para cada projeto, dando personalidade para um robô, por exemplo.

Por isso não é surpresa que a agência espacial fizesse uma parceria tão natural com um outro serviço de social media: o Foursquare.

Hoje, a Curiosity fez um check-in em Marte, o primeiro da ferramenta geosocial em outro planeta, e o segundo no espaço

O Foursquare anunciou que sonda vai continuar mandando atualizações do planeta vermelho, com fotos e check-ins em outras partes de Marte. Além disso, uma badge especial da Curiosity deve ser lançada em breve. Siga o perfil: foursquare.com/marscuriosity

/dica do leitor Rafael Leão

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Field Trip usa geolocalização para dar dicas de cultura e entretenimento

Talvez eu esteja me precipitando no que vou dizer, mas preciso ser sincera… pela primeira vez na vida, senti inveja dos usuários de Android. Por alguns segundos, mas senti. Tudo por conta do aplicativo Field Trip, lançado pelo Google. O aplicativo de geolocalização te dá informações sobre os locais visitados, antes mesmo de pedirmos. Segundo John Hanke, vice-presidente de produtos do Google, a ideia por trás do app era construir algo que pudesse ajudar as pessoas a se conectarem com o mundo físico e real ao redor delas.

Isso é feito por meio de pushes que trazem informações sobre as coisas legais, escondidas e únicas que estão ao nosso redor. Funciona como um fundo de tela, onde aparece um cartão com informações sobre os lugares próximos – antes mesmo que você tenha de buscar. 

As notificações podem ser programadas de diferentes maneiras e o conteúdo destaca dados culturais e históricos, lugares para comer, beber, locações de filmes e até mesmo locais curiosos. A fonte deste conteúdo inclui dados do Atlas Obscura, Thrillist, Cool Hunting, Eater e Zagat.

É como ter um guia turístico no seu bolso, conforme mostra o vídeo abaixo. Mas, bom mesmo, foi saber que em breve eles vão lançar uma versão para iOS. Ainda bem.

[Via] 

 

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TIM é a primeira empresa brasileira a ter badge patrocinada no Foursquare

A TIM mal consegue vender seus chips e entregar um serviço decente, mas pelo menos agora os releases podem dizer que é a primeira empresa brasileira a ter uma badge no Foursquare.

Nessa altura do campeonato, já não sei se isso importa tanto, mas vale lembrar que ter uma badge especial na rede social de geolocalização foi algo perseguido (sem sucesso) por muitas marcas e ações publicitárias aqui no Brasil nos últimos anos.

A badge da TIM se chama “Sem Fronteiras”, e para ser desbloqueada o usuário precisa fazer checkins em três locais que tenham como característica a busca pela informação e conhecimento, como centros culturais, cinemas, faculdades, entre outros.

Esses locais estão listados na página da marca no Foursquare: foursquare.com/tim4square

O Foursquare divulgou a badge em sua página no Facebook, e já conta com dezenas de protestos nos comentários.

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Cidades versus Marcas

Semana passada um ex-chefe — que considero um dos meus mestres — me mandou o link do seu novo projeto, Citymaps, que só tive tempo de ver hoje. É um serviço para ajudar as pessoas a encontrar coisas legais para fazer no descolado termo “hiper-local”.

Mas o que me impressionou mesmo foi ver um mapa de grandes cidades (o serviço já cobre NYC, São Francisco e Austin) sobreposta por uma gigante camada de marcas. Num país onde as franquias e cadeias de lojas abundam o mapa fica mais impressionante (em São Paulo teríamos “Padoca do Zé” por todo lado). Estamos mesmo cercados pelas marcas, não tem pra onde correr.

Vai no mínimo ficar bem legal num PPT. Ou um jogo “coloque o máximo de Starbucks na mesma tela”.

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Everplaces, o Pinterest da geolocalização

Está sendo lançado oficialmente hoje, na Dinamarca, o Everplaces, uma espécie de Pinterest da geolocalização. O serviço permite que você “colecione” seus lugares favoritos, entre aqueles que você já esteve ou que gostaria de ir algum dia. Isso pode ser feito via web, no próprio site, ou mobile, no iPhone ou Android.

Diferentemente de um Foursquare ou um Facebook Places, a ideia não é ficar compartilhando com o mundo onde você está agora. O Everplaces foca na qualidade e não na quantidade. Isso significa que a função básica deste serviço é você ser o curador de lugares bacanas no mundo inteiro por meio das conexões sociais.

Enquanto listagens de revistas e guias como o Lonely Planet são feitos por profissionais especializados, aqui os próprios usuários assumem a tarefa de dar dicas e fotografar lugares que eles curtem, mostrando seu ponto de vista e podendo incluir aquele restaurante pé-sujo que tem uma comida deliciosa, mas que nunca apareceria no Frommer’s.

A partir daí, este conteúdo pode permanecer privado ou ser compartilhado – o que significa que você pode seguir recomendações de outras pessoas e filtrá-las pelas 9 categorias disponíveis – arte, natureza, beber, dormir, cultura, esporte, comida, compras e namorar. Depois, é só criar coleções a partir de suas preferências.

Outro diferencial está no fato de, ao seguir alguém, não ser obrigado a ver tudo o que a pessoa está postando, mas somente as dicas dentro das categorias que interessam você, como comida e cultura, por exemplo.

Somente entre dezembro e março, período em que a versão beta ficou no ar, os usuários postaram mais de 45 mil lugares. Se o aplicativo vai pegar e como ele irá se desenvolver, é aguardar para ver. Mas estamos curiosos.

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