Canal+ pede que pessoas doem gritos para ajudar viúva de astro desconhecido

Linda Dotson Wooley é a viúva de Wilhelm Wooley, um desconhecido astro do cinema. Mas como é que pode alguém ser um astro e desconhecido ao mesmo tempo? A resposta está em “Leave Wilhelm Alone”, campanha que a FCB criou para o Canal+ da Espanha: Wilhelm é a voz que você ouve em mais de 200 filmes, quando alguém grita. E sua viúva, Linda, simplesmente não consegue assistir a nenhum filme por conta disso.

De Toy Story a Star Wars, passando por O Senhor dos Anéis, Kill Bill e até Poltergeist, desde 1951 é a voz de Wilhelm que ouvimos – quando o filme não é dublado, é claro. Linda conta sua triste história em “The Woman Who Can´t Watch Movies”, um documentário curto que convoca pessoas do mundo inteiro a “doar” seus gritos para um banco de voz a ser utilizado em filmes, o que permitiria à viuva voltar a assisti-los sem a preocupação de ouvir seu falecido Sheb gritando em um deles.

É claro que o projeto todo é uma grande sátira, que de tão dramático e trágico se torna cômico. No site da campanha é possível ouvir alguns dos melhores gritos doados por filme. Para contribuir com o seu próprio grito, basta acessar o site, escolher três filmes, assistir à cena e começar a gritar. Quem será o próximo Wilhelm?

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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Adobe revela quem realmente presta atenção nos comerciais do Super Bowl

A Adobe resolveu provocar os anunciantes do Super Bowl revelando quem é que realmente presta atenção nos comerciais exibidos nos intervalos do grande jogo. Game Day tem criação da Goodby Silverstein & Partners e, de certa maneira, lembra um pouco o estudo divulgado pela Communicus, indicando que apenas 1 entre 5 anúncios veiculados durante a final da NFL realmente vendem alguma coisa.

Aqui, a família está toda reunida acompanhando o jogo, quando começa o intervalo. Em slow motion, as pessoas vão reagindo diante dos comerciais, como se fosse algum lance imperdível – provavelmente o sonho de qualquer anunciante/agência. Na tela da televisão, um anúncio que coincidentemente lembra o da Subway exibido ontem à noite.

Até que… a realidade acontece.

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Homens, vocês são menos bonitos do que pensam

Se a imitação está entre as melhores formas de homenagem, paródias poderiam estar um degrau acima nesse raciocínio. Pelo menos é o que podemos constatar com Dove Real Beauty Sketches – Men, paródia que o New Feelings Time Comedy fez da campanha Retratos da Real Beleza, criada pela Ogilvy & Mather Brasil para a Dove.

Enquanto a campanha da Dove mostra como as mulheres podem ser duras com elas mesmas – tese comprovada com a ajuda de um artista forense, que produz diferentes desenhos com as descrições das mesmas mulheres, sob dois pontos de vista diferentes -, a paródia mostra que os homens vão na exata direção oposta, revelando uma autocrítica nula.

É claro que, para piorar, as pessoas responsáveis por descrevê-los são mulheres, que acabam, claro, sendo muito mais críticas do que os participantes poderiam esperar. Em resumo, você pode até se ver no espelho como Brad Pitt e acreditar quando a sua mãe diz que você é o mais lindo de todos. Mas esteja preparado para uma realidade bem diferente sintetizada na mensagem final: “Homens, vocês são menos bonitos do que pensam”.

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TomTom mistura fórmulas de virais em um só vídeo

O que é preciso para se criar um viral? Existe uma fórmula secreta, como um serviço a la Buyral ou Jennifer Aniston bebendo água? Ou, quem sabe, tentar juntar um pouco de tudo que já foi feito para ver no que dá? É, talvez isso possa funcionar no caso da TomTom, marca especializada em produtos de navegação e localização, em TomTom (almost) makes a viral.

Não é a primeira vez que a marca se aventura pelo universo dos virais, mas aqui a ideia é divulgar uma promoção em formato de game, que vai distribuir diversos prêmios. Ah, os prêmios… foi assim que a marca diz ter gasto todo o budget, sobrando pouco dinheiro para fazer o vídeo. Com a grana curta, um ator e muitas ideias para serem copiadas, digo, utilizadas como referência, o resultado é no mínimo divertido.

Claro que a gente sabe que o papo do orçamento, que eles citam no vídeo, é só papo mesmo e que tudo foi pensado para ser uma sátira. No final das contas, vale a diversão com as “releituras” de virais como os bebês da Evian, Will it Blend e A Dramatic Surprise on a Quiet Square, entre outros.

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Usando a mídia social para cobrir a falta de pensamento original

O título deste post é uma tradução livre do novo vídeo do The Onion, Using Social Media To Cover For Lack of Original Thought. A inspiração deste “Onion Talks” é, claramente, as TED Talks – com direito à vinhetinha de abertura e aplausos intermináveis que impedem o palestrante de começar a falar. A diferença é que, nesta sátira, somos apresentados a um charlatão das mídias sociais, que já começa declarando:

“Mídias sociais são a força motriz da nova economia. O que isso significa? Ninguém sabe”.

Sem perdão, o palestrante se apresenta como um consultor de mídias sociais que nunca teve um pensamento ou ideia originais em toda sua vida. Ainda assim, sua empresa atende marcas como Shell, Cheetos e SpeedStick. Dá exemplos do trabalho feito por eles – ou seja, não empregar nenhum esforço para tornar a presença das marcas nas redes sociais mais efetivas. “Usar o seu cérebro para ter uma ideia e implementá-la é o velho modelo”, declara.

Vai além citando o “caso” do job feito para a SpeedStick, que queria ampliar sua footprint no Twitter. A solução? Contratar uma empresa que criasse perfis falsos, que teriam como único objetivo seguir a marca.

“As empresas não se importam sem seus seguidores são falsos ou não. Eles irão pagá-lo de qualquer maneira”.

Apesar de ser apenas uma sátira, infelizmente algumas das ideias trazidas por este vídeo não são inéditas no mundo real. No final das contas, esta “Onion Talks nada mais é do que uma aula do que NÃO fazer em mídias sociais.

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BUYRAL revela o segredo por trás dos virais

Quantas vezes você já não atendeu (ou pelo menos ouviu falar) daquele cliente que chega na agência pedindo um viral? Os criativos da agência canadense devem ter passado muitas vezes por esta situação, pois criaram o BUYRAL — Professional Clicking, um serviço que comercializa os cliques em vídeos para que eles se tornem virais. No hotsite, uma tabela de preços indica valores de US$ 11,99 a 59,99 por 25 mil a 25 milhões de cliques.

A ideia é que o cliente (e agência) não precisa mais se preocupar em produzir um vídeo bacana, porque é possível pagar pelos cliques necessários.

Esses cliques são feitos por estagiários, funcionários, crianças e idosos, que usam o clicar do mouse como uma espécie (bizarra) de exercício. O BUYRAL também oferece aplicativos e até mesmo uma alternativa para inserir o serviço em qualquer tipo de botão, afinal, a gente vive apertando botões o dia inteiro, como diz o vídeo da empresa. E tem mais: a previsão é de que, no futuro, os espectadores sejam dispensáveis. “Para que ter esperança de tornar seu vídeo viral se você pode ter certeza?”, questiona o spot.

É claro que um vídeo ensinando como ter um viral já se tornou, ele próprio, um viral. Desde o último dia 2, quando foi postado, já foram mais de 74 mil views. Mas calma. O BUYRAL nada mais é do que uma sátira dos canadenses da John St e segue mais ou menos a linha da Komodo. Se o serviço existe de verdade por aí? Não duvide, afinal…

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