Dilma Bolada denuncia tentativa de ‘compra’ de perfil com objetivos eleitoreiros

Com as eleições cada vez mais próximas, parece que as redes sociais vão virar arena para que políticos e partidos disputem a preferência dos eleitores. Depois do bate-boca entre um suposto perfil de Aécio Neves com a personalidade wébica Dilma Bolada, dessa vez o Facebook foi palco de uma séria denúncia de compra de apoio político em perfis famosos nas mídias digitais.

Em postagem no seu perfil pessoal, Jeferson Monteiro, responsável pela personagem cômica Dilma Bolada, detalhou uma proposta que teria sido feita por uma agência de publicidade, que tinha interesse no perfil para um ‘casting’ de páginas relevantes na internet que se tornariam ‘embaixadoras’ de um partido ou de um político. “Diversas páginas que todos curtem, gostam e recebem conteúdos diários iriam fazer campanha eleitoral para o candidato que fechasse um contrato milionário com eles”, detalhou Jeferson, que disse ter ‘dado corda’ na negociação para ver até onde ela iria chegar.

A equipe digital interessada na Dilma Bolada seria, segundo relata Jeferson, da campanha de Aécio Neves, do PSDB, que teria intenções de usar o personagem e “seu capital político” para mudar a opinião dos internautas.

 Será que a audiência vai se rebelar contra perfis que fizerem campanha eleitoral? Como os webspectadores irão avaliar a ‘pertinência’ do apoio político de webcelebridades e perfis satíricos?

A discussão entre o perfil satírico da Dilma e Pedro Guadalupe, especialista em redes sociais que presta serviços ao PSDB, acabou indo parar na Folha de S. Paulo desta terça-feira. A publicação teria recebido a íntegra dos emails entre Pedro e Jeferson, onde o especialista, que esteve envolvido com o PT em 2012, ressaltava que o responsável pela Dilma Bolada deveria pesar bem suas escolhas, já que o fechamento de um contrato com o PSDB poderia torna-lo inimigo do partido da presidente.

O que fica no ar, contudo, é a dúvida sobre quais outras webcelebridades podem já ter fechado contrato com campanhas políticas. Será que a audiência vai se rebelar contra perfis que fizerem campanha eleitoral? Como os webspectadores irão avaliar a ‘pertinência’ do apoio político de webcelebridades e perfis satíricos?

Ficamos no aguardo dos próximos capítulos.

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Water is Life conta a história de uma garotinha que não conseguia chorar

Muita gente se emocionou, em 2013, com a lista de desejos de um simpático garotinho de 4 anos em um filme criado pela DDB de Nova York para a Water is Life. ONG e agência repetem a parceria mais uma vez para contar a história de uma garotinha indiana incapaz de produzir lágrimas.

Apesar de ser uma obra de ficção, os episódios vividos pela menina são baseados em histórias que vemos com frequência no noticiário: violência sexual, miséria, um casamento forçado e a maternidade ainda na infância. Apesar de toda a tristeza, a garotinha não consegue chorar, não porque não está triste, mas sim porque seu corpo não produz lágrimas em função da desidratação.

De repente, a gente percebe que ela não pode chorar, mas nós podemos, e aí dá aquele nó na garganta.

Apesar de pegar pesado no drama, é um filme lindo – mérito de Rodrigo Garcia Saiz, da Central Films North. Vale o play.

lagrimas

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Como seria sua vida com um lag de 3 segundos

Quando se comenta sobre a irritação causada por um lag na rede, muita gente pode dizer que estamos reclamando à toa. Afinal são míseros segundos de atraso, nada que vá mudar nossas vidas, não é mesmo?

Para provar que um lag realmente é algo que atrapalha a nossa experiência na web, o provedor de internet sueco Umea Enegi criou um experimento curioso: montou uma estrutura em um Oculus Rift, com ajuda de uma webcam e de um Raspberry Pi, que trazia o lag para a vida real de 4 voluntários. Usando a engenhoca, a visão deles ficava poucos segundos atrasada em relação à realidade. Parece pouco, mas as situações do cotidiano se tornaram muito mais complicadas.

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Além de se perderem em atividades simples como uma partida de ping pong ou uma aula de dança, eles se sentiam ‘deslocados’. A irritação chega a ser evidente em alguns casos, como o da moça que não conseguiu acompanhar os passos na aula de dança. Esse vídeo mostra a visão em primeira pessoa, e é ainda mais desesperador (e pode causar enjoos).

O resultado virou uma campanha, com um slogan matador: “Se você não aceita lag na vida offline, por que aceitaria no online?”

Um jeito divertido de mostrar a importância das experiências em tempo real, sem atraso por conta da conexão mambembe.

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‘All you can’t eat’, uma ação que doa parte da sua refeição exagerada para quem tem fome

Sabe quando você visita aquele restaurante incrível, mas que tem uma porção bem exagerada? Aconteceu muito comigo em viagens para os EUA, onde o meu problema nem era o preço do prato – que no geral era bem barato ou ao menos razoável – mas o tanto de comida que eu me via obrigada a jogar fora (isso depois de me esforçar bastante, diga-se de passagem).

A campanha ‘All you can’t eat’ trabalha exatamente com essa parte do seu prato que você provavelmente não vai aguentar, e que acabará no lixo.

Criada pela Ogilvy & Mather de Duesseldorf, a ação coordena com alguns restaurantes o oferecimento de porções um pouco menores para aqueles pratos que costumam ser mais fartos, mas cobrando o mesmo preço. O valor economizado pelo restaurante é então doado para o Banco Alimentar, instituição que se dispõe a oferecer alimentos para quem não tem o que comer.

A implementação do projeto é super simples – basta um adesivinho colado ao lado do prato que participa da campanha. Você come bem, não fica estufado e ainda ajuda a encher a barriga de quem tem fome de verdade.

O mais legal é que a agência está disposta a ajudar quaisquer restaurantes interessados em aderir à campanha, inclusive no Brasil. Em contato com o Brainstorm#9, os criativos esclareceram que precisariam apenas de uma entidade beneficente brasileira interessada em arrecadar esses valores para promover refeições gratuitas localmente.

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Beber e dirigir: a mesma música de sempre

Determinadas mensagens soam como discos riscados, que ficam se repetindo como se não conseguissem ir além daquilo. Foi essa a abordagem escolhida pela Association Victimes et Citoyens para falar sobre a combinação de álcool e direção, mostrando que não importa o quanto as pessoas pensem que o final será diferente: será sempre a mesma música, repentindo-se infinitamente.

O filme “The Same Old Song” mostra um disco tocando “músicas” facilmente identificáveis: uma festa, o barulho de copos e garrafas, a porta de um carro se fechando, o motorista dirigindo, o acidente, resgate e o final infeliz. De acordo com a Association Victimes et Citoyens, são 925 mortes ao ano em decorrência de acidentes causados por quem bebe e dirige.

É um jeito simples e forte de se passar uma mensagem que, infelizmente, precisa continuar sendo repetida muito mais vezes.disco

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Você aceitaria uma vaga para o trabalho mais difícil do mundo?

Os 24 candidatos ao trabalho mais difícil do mundo não acreditavam no que ouviam durante a entrevista que faziam através de videoconferência. Eles pareciam estarrecidos enquanto o entrevistador esclarecia detalhes da vaga, que incluíam a necessidade de estar disponível 24 horas por dia, durante o ano todo, sem a possibilidade de férias, de pausa para o café e, ainda pior – sem nenhum pagamento.

“O sentimento que você vai ter ao ajudar o seu colega será imensurável”, tentava convencer o recrutador, diante das caras de horror das pessoas durante a entrevista. Por fim, ele questiona: sabe quem faz isso todos os dias?

A resposta levou cada um deles a refletir mais sobre a disponibilidade que esse trabalho tão difícil requer, sem ter quase nada em troca. Confira no vídeo. A ação é da Agência Mullen, de Boston, para a Cardstore.com.

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“Share It to End It” combate o bullying via redes sociais

Segundo dados de uma pesquisa realizada com 4 mil estudantes pela Coalition Against Bullying for Children and Youth, de Cingapura, 94.7% responderam que já sofreram bullying pelo menos uma vez. Uma em cada oito crianças é intimidado semanalmente. É daí que entra os esforços da entidade para tentar combater o problema, com campanhas como “Share It to End It”.

A animação, criada em parceria com a JWT, tinha originalmente 100 segundos. Toda vez que ele é assistido e compartilhado, o tempo de exibição diminui um milisegundo. O objetivo, então, é colocar o assunto bullying em pauta, fazendo com que as pessoas falem a respeito e se conscientizem sobre o problema.

Até o momento em que este post foi escrito, a animação sobre um garoto que sofre regularmente com o bullying já havia sido compartilhada 12.

Para assistir e compartilhar “Share It to End It”, é preciso acessar o hotsite da campanha.

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Uma prisão de moedas ajuda a colocar agressores atrás das grades

Para mostrar a importância de uma doação, um stand dentro do São Gonçalo Shopping, no Rio de Janeiro, convidava os passantes a ajudarem a colocar agressores ‘atrás das grades’. Os tubos transparentes recebiam as doações em moedas e aos poucos faziam com que o agressor retratado fosse ‘detido’ pela prisão de moedas.

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O efeito visual das moedas empilhadas ajuda a reforçar a mensagem de que violência contra mulher é crime, e instiga as pessoas a tomarem uma atitude sobre isso, ao invés de se calarem. Além da reflexão, a ação, realizada pela Binder para a ONG Movimento de Mulheres, reverterá toda a quantidade doada para a instituição, que há 25 anos defende os direitos da mulher.

O stand ficou durante o último fim de semana no São Gonçalo Shopping, e deve migrar em breve para outros shoppings cariocas.

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Experimento da Dove mostra que a percepção da própria beleza é questão de confiança

A Dove, conhecida por suas campanhas que motivam as mulheres a se sentirem belas mesmo com suas pequenas imperfeições, fez um interessante experimento. Algumas moças foram convidadas a usar o RB-X, um adesivo que liberaria uma substância que as faria se sentirem mais bonitas e bem dispostas. Era necessário grudar o adesivo por 12 horas diárias, durante 2 semanas, além de manter um diário em vídeo sobre os efeitos da ‘medicação’.

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O curioso é que no início elas não relatavam sentir nenhuma diferença, mas com o passar dos dias passam a contar que se sentiam mais confiantes, sociáveis e dispostas a tentar coisas novas, como penteados ou roupas que não costumavam usar.

Ao final do vídeo, a psicóloga que acompanhava todo o processo relevou a elas qual era a substância que tinha dado tanto impacto no dia a dia delas, reforçando o mote da marca: a percepção da própria beleza é uma questão de autoconfiança.

O engraçado é que sempre fica essa impressãozinha de que talvez essas moças sejam atrizes convidadas pela Dove.

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Banksy empresta sua garota com um balão vermelho à campanha contra a guerra na Síria

Uma das obras mais conhecidas de Bansksy, a garota com um balão vermelho tem sido, desde sua criação em 2002, um símbolo de esperança para muitas pessoas. Agora, o stencil ganhou uma releitura para a campanha “With Syria”, que lembra que a guerra civil na Síria já está em seu terceiro ano.

Com criação da Sunshine e produção da RSA Films, a animação é narrada por Idris Elba e conta com trilha sonora da Elbow. Nela, somos lembrados que os conflitos já mataram, nos últimos três anos, mais de 100 mil pessoas, entre homens, mulheres e crianças.

Misturando informações sobre a triste realidade enfrentada pelo povo sírio, “With Syria” incentiva as pessoas do mundo inteiro a não se calarem diante dos horrores da guerra naquele país, manifestand0-se por meio de balões vermelhos ou colaborando de qualquer outra forma que ajude a por um fim nos conflitos.

A animação é de arrepiar, assim como outros filmes sobre o tema que vimos recentemente aqui e aqui.

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Para a Johnson&Johnson, heróis de verdade salvam vidas

A Johnson & Johnson tomou para si uma missão nobre e ao mesmo tempo desafiadora com “Seu Carinho Pode Salvar Vidas”: promover uma campanha para coletar 20 mil bolsas de sangue até junho, quando começa a Copa do Mundo. Para divulgar o projeto, a marca conta com duas cativantes porta-vozes, Sarah e Gabrielli, duas meninas que precisaram de sangue durante o tratamento de leucemia, que agradecem os heróis anônimos que ajudaram a salvar suas vidas.

O filme criado pela The Heart Corporation mescla o depoimento das meninas com imagens de doadores de sangue e informações importantes, como a possibilidade de apenas uma bolsa de sangue poder ajudar até 4 pessoas. No final, as meninas se encontram pessoalmente com alguns de seus heróis anônimos.

Vale o play e a doação.

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Beyoncé estrela campanha de Sheryl Sandberg para acabar com o estereótipo da ‘mandona’

Desde o lançamento de ‘Faça Acontecer’ (Lean In, no original em inglês), Sheryl Sandberg tem se posicionado contra o estereotipo que mulheres que são mais determinadas costumam receber no ambiente de trabalho, ao serem taxadas de mandonas, teimosas e/ou insistentes. Agora, a COO do Facebook arrebanhou outras moças bem sucedidas para apoiar a causa, na campanha ‘Ban Bossy’ (‘Acabe com o ‘mandona’’, em tradução livre).

Personalidades como Beyoncé, Jennifer Garner, Jane Lynch, Diane von Fürstenberg  e Condoleezza Rice participam de um vídeo em que endossam a campanha, com direito até a Beyoncé esclarecendo que não é ‘mandona’- na verdade, ela é a chefe mesmo, pronto e acabou.

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A intenção é evitar que as meninas sejam desencorajadas desde cedo a pensar por si mesmas, ter voz e dar suas opiniões em público. Isso porque com essa série de rótulos em circulação desde a idade escolar, as garotas se sentem menos propensas a serem líderes, compartilharem ideias boas ou opiniões fortes, cedendo à pressão social que quer que elas ajam com sutileza e delicadeza, quando na verdade elas são diretas, ambiciosas e ousadas.

O detalhe parece pequeno para que se precise de uma campanha, mas o que mais se tem por aí é moço sendo elogiado pela sua ‘liderança’ e ‘rigidez’, enquanto mulheres que agem da mesma forma levam a fama de ‘mandonas’ e ‘exigentes’.  E, pode apostar, logo mais tem alguém por aí dizendo que ‘fulana não podia fazer parte dessa campanha’, porque ela é mesmo uma pessoa terrível de se trabalhar, nem um pouco ‘delicada’ ou ‘gentil’. Vai vendo.

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O dia de uma mulher, de um ponto de vista tecnológico

Um grupo de criativos baseados em Londres resolveu dar o seu recado no Dia da Mulher, celebrado no último sábado, usando a tecnologia para lembrar que apesar de todos os avanços tecnológicos, a violência doméstica ainda está presente na vida de muitas mulheres.

Women’s Day #troughglass usa a linguagem do Google Glass para mostrar o dia de uma mulher comum que usa a tecnologia para várias tarefas cotidianas. A princípio, o filme lembra bastante as próprias produções do Google – que não teve nenhum envolvimento com este projeto, que também não foi feito para nenhum cliente específico -, mais focado na praticidade do produto e a forma como ele pode transformar nosso cotidiano, do que em qualquer outra coisa.

Chega um determinado momento, entretanto, que a tecnologia que facilitou o dia daquela mulher, também registra a violência que ela sofre dentro de casa. É mais um ótimo filme sobre o assunto – se você buscar aqui no B9, verá outros bons exemplos – que ajuda a refletir sobre como realmente algumas coisas permanecem iguais, não importa o quanto outras avancem.

Antes de dar o play, vale o aviso de que há cenas fortes de violência.

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Estreia no Colorado, nos EUA, uma campanha contra consumo de maconha e direção

Começa a ser exibida hoje na rede televisiva do Colorado, nos EUA, a primeira grande campanha contra o consumo de maconha por motoristas, que chega pouco depois da legalização do consumo recreativo de maconha no estado. A medida é similar às propagandas que alertam sobre direção e consumo de álcool, e tem como objetivo conscientizar sobre a perda ou a lentidão dos reflexos de quem está sob influência de maconha.

A campanha é similar às que alertam sobre direção e álcool, e quer conscientizar sobre a perda dos reflexos de quem está sob influência de maconha.

Divulgada pelo departamento de transportes do Colorado, a campanha contará com três filmes de 30 segundos, que mostram pessoas tentando realizar tarefas simples do cotidiano depois de fumarem unzinho. O slogan ‘Drive High, Get a DUI’ (algo como ‘dirija drogado, leve uma multa’) é explícito o suficiente – qualquer motorista flagrado com mais de 5 nanogramas de THC, o principal psicotrópico da maconha, por milímetro de sangue poderá ser multado pela polícia local.

 

No entanto, especialistas ficaram incomodados com a legislação, já que alegam não haver evidência de que 5 nanogramas de THC levem uma pessoa a ter seus reflexos reduzidos. Os policiais americanos foram instruídos a ficarem atentos a ‘sintomas’ do consumo de maconha, como pupilas dilatadas e pequenos tremores corporais.

Os spots tentam ser divertidos, mas na verdade acabam soando meio abobados – os personagens aparecem tentando instalar uma TV em um suporte de parede, ligar uma churrasqueira e fazer uma cesta em um jogo de basquete, mas são mal sucedidos em todas as atividades. Em todo caso, na dúvida é melhor não fumar maconha e dirigir, em especial se você estiver no Colorado.

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Campanha imita capas de revistas e chama a atenção para questões sobre direitos das mulheres

O site de financiamento coletivo Catapult, focado em ações que beneficiam meninas e mulheres do mundo todo, provocou ao criar capas de revistas fictícias, que ironizam algumas das mazelas que muitas moças sofrem em diversas partes do planeta.  Cada capa traz um bom punhado de manchetes sarcásticas como “o casamento que você jamais vai esquecer, mas que gostaria de não lembrar”, ou “as chocantes histórias reais que você não vai acreditar, e a polícia também não”, que incomodam ao banalizar algo tão cruel.

É sempre importante lembrar que estupros, casamentos forçados, tráfico, escravidão e prostituição de mulheres não são assim tão fora da nossa realidade. Além disso, 20% das  instituições focadas no bem estar e direitos das mulheres estão a um passo de fecharem por falta de verba.

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A ação, apelidada de ‘Cover Stories’, acontece pouco antes do dia internacional das mulheres, celebrado em 8 de março, e pode ajudar a desencadear uma importante reflexão sobre o quanto ainda é preciso conquistar em termos de igualdade de gêneros. No site da Catapult, ao lado de cada ‘capa de revista’ existe um dado alarmante e um convite a fazer doações para causas beneficentes. O site oferece a garantia de permitir que o doador acompanhe como o dinheiro tem sido gasto, o que dá mais idoneidade aos projetos.

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E se ao invés de dar flores e chocolates, esse ano você desse às mulheres que você ama uma doação em nome delas para causas que realmente importam? Muita gente reclama das moças ‘recalcadas’ que não aceitam presentes de dia das mulheres,  mas não pensa na reflexão que elas propõem. Como bem disse Bianca Santana no Brasil Post, flores e chocolates são bem vindos, desde que venham acompanhados de uma série de outros ‘presentes’, como a justa divisão das tarefas domésticas, o fim da violência física e simbólica, da liberdade, da valorização das conquistas históricas das moças, entre outros.

Fica a provocação.

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Pornhub provoca criativos em busca de uma campanha ‘safe for work’ para a grande mídia

Falar sobre pornografia é sempre tabu. Imagine então se esse for o setor de atuação da sua marca. Esse é o grande desafio do Pornhub, uma espécie de YouTube de conteúdo adulto. No ano passado, a marca teria supostamente tentado emplacar um anúncio no Supew Bowl, um intervalos mais caros do mundo, mas ~não deu certo~. A política interna da CBS impede o canal de promover pornografia, e de forma alguma um anúncio do site poderia ter sido veiculado.

Tentando driblar o preconceito com o tema, o Pornhub agora quer criar uma campanha ‘safe for work’, que não mostre conteúdo explícito e possa ser divulgada em outdoors, revistas ou na web. Para isso, desafiou criativos a ajudarem com a empreitada e está recebendo no tumblr pornhubcampaign.tumblr.com inscrições de ideias que sejam inteligentes e que não ofendam a audiência. O autor da melhor campanha será premiado com um contrato de um ano como diretor criativo do site, que conta hoje com cerca de 15 milhões de visitantes únicos, segundo a Quantcast.

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A ideia parece maluca, e há quem suspeite que seja apenas um PR stunt, mas os resultados até agora têm sido no mínimo interessantes, com uso de imagens de coelhinhos, ícones, fotografias aparentemente inocentes e até mesmo a identidade visual da marca. 

De qualquer modo, é bem difícil acreditar que grandes publicações aceitariam veicular anúncios do Pornhub. O BusinessInsider chegou a contatar a Spike TV, que teria sido citada como uma possibilidade de veículo mais liberal, mas um representante da empresa deixou claro que jamais divulgariam publicidade do site de streaming de pornô.

Apesar das negativas, Corey Price, VP de Marketing do Pornhub, se mantém esperançoso. Ele cita marcas como a Playboy, que está na grande mídia há anos, e também o Brazzers, site que faz parte do mesmo conglomerado e que tem seu próprio outdoor na Times Square.

Em última instância, a marca ganhou uma boa mídia espontânea por conta do concurso, provocando criativos a passarem mensagens quase subliminares.

Quem quiser arriscar uma ideia pode encaminhar para o tumblr do concurso até o dia 31 de março. O Pornhub faz questão de destacar que assinar o serviço não aumenta suas chances de ganhar, tá? Só avisando… 😉

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Snickers mostrará o Godzilla amigo da galera no intervalo do Oscar

Em um comercial que será veiculado durante o intervalo do Oscar, no próximo domingo, a Snickers aproveita novamente o conceito “Voce? na?o e? voce? quando esta? com fome”.

O protagonista é Godzilla, em uma veiculação casada com a Warner Bros., que irá estrear o novo filme do monstro em 16 de maio.

No comercial ele é o amigo da galera, tomas umas, dança em festas, joga tênis e paquera garotas. Mas é na hora da fome que ele não se controle e começa a destruir Nova York.

Dentro das referências cinematográficas, recentemente a marca veiculou um anúncio com Gremlins.

A criação é da BBDO.

Godzilla

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DrinkWise Austrália ensina a forma apropriada de se beber

Sexta-feira pré-Carnaval e tem muita gente se preparando para uma maratona alcóolica. E quem melhor para ensinar as pessoas a maneira apropriada de se beber do que os australianos, verdadeiros especialistas no assunto? How to Drink Properly é o nome da campanha criada pela Clemenger BBDO de Melbourne que prega o consumo moderado de bebidas, utilizando uma linguagem jovem e divertida.

Os quatro filmes da campanha são, na verdade, animações em preto e branco que trazem um protagonista que tem a missão de diferenciar os erros e acertos das pessoas quando bebem. Nenhum deles será exibido na televisão – inclusive por conta da linguagem -, e ficarão disponíveis somente no YouTube. A ideia, inclusive, é concentrar toda a comunicação em redes sociais.

Vale o play em cada uma das animações. Com certeza, você irá reconhecer muitas pessoas nos personagens apresentados.



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Na Noruega, uma ação faz a gente acreditar na humanidade

Não é preciso ir muito longe. Basta ligar a televisão, acessar a internet, abrir um jornal e pronto: somos convencidos de que a maldade das pessoas não tem mesmo limites. Mas de vez em quando aparece, também, alguém para nos lembrar que nem tudo está perdido e que ainda é possível acreditar na humanidade. É o que faz esta ação realizada pela organização SOS Mayday na Noruega. A ideia era mostrar para as pessoas que ajudar alguém pode ser muito mais fácil do que se imagina.

No vídeo vemos um garoto chamado Johannes, que está sem agasalho e praticamente congelando em um ponto de ônibus. Para as pessoas que se aproximam dele, ele explica que durante uma excursão da escola seu casaco foi roubado. Cada pessoa tenta ajudar de uma forma diferente, alguns dando seu cachecol, casaco, luvas… Tudo para tentar fazer com que o menino se aqueça.

É interessante perceber que há diferentes graus de ajuda, com gente que prefere passar frio a ver alguém congelando. A mensagem que vem a seguir informa que, na Síria, há muitas crianças passando frio e que é possível ajudá-as doando um casaco.

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Evolve usa humor para falar sobre porte de armas responsável

Nos Estados Unidos, a segunda emenda da Constituição garante aos norte-americanos o direito de portar e usar armas de fogo. Diz o texto: “Sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem organizada, o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser infringido”. O grande problema é que muitas pessoas acabam abusando deste “direito” e as consequências estão aí para quem quiser ver, e o desarmamento da população está constantemente em debate.

Entre aqueles que são contra e aqueles que são a favor do desarmamento, uma organização chamada Evolve propõe um meio-termo em seu primeiro comercial, criado pela Saatchi & Saatchi de Nova York.

Usando o humor para conscientizar as pessoas sobre o armazenamento e uso responsável de armas de fogo, o filme The Bill of Rights for Dumbasses – algo como Constituição para Idiotas – leva o público de volta a 1787, quando os “pais da nação” elaboraram o texto.

Dirigido por Seth Gordon e produzido pela Community Films, o filme mostra Thomas Jefferson debatendo com outros líderes a inclusão ou não da frase “contanto que você não se comporte como um idiota” ao texto original.  Jefferson defende que não é necessário, pois confia no bom julgamento do povo… É claro que toda essa história é acompanhada de exemplos do uso idiota das armas.

Com a assinatura “O direito é de portar armas, não de ser um idiota”, parece ser um bom começo.

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