X-Men: Dias de um futuro inesquecível

Escolha. Algo inerente a todo ser humano, cujas vidas são formadas por uma imensa amálgama de decisões de todos os tamanhos e repercussões. Algo capaz de nos transformar nos maiores heróis, nos piores vilões ou, na maioria dos casos, em membros de uma sociedade que, como reflexo de seus integrantes, também escolhe. E também erra, trazendo desgraça e dor.

Entretanto, encontramos esperança naqueles momentos, tão ímpares quanto sublimes, de acerto e avanço. Há tantas leituras quanto possíveis mutações para o conceito dos X-Men. Sempre foi assim. A saga dos mutantes no cinema veio para reforçar as mais fundamentais. Com “X-Men: Dias De Um Futuro Esquecido”, a santa trindade volta à baila com força, emoção e eficácia extrema: confiança, escolha e esperança.

O sucesso e a qualidade de “X-Men: Primeira Classe” são indiscutíveis. A revitalização da temática, o novo elenco e uma visão mais independente dos quadrinhos em relação aos primeiros filmes deram um passo evolutivo extremo na mitologia dos mutantes na telona.

O que foi bom, afinal, a Marvel está dominando o mercado com o conceito dos universos complexos e a Fox não podia ficar se contentando com uma franquia defasada – especialmente depois da inconsistência dos filmes de Wolverine –, logo, tudo mudou com o filme de Matthew Vaughn. E para melhor, pois foi o fôlego de “Primeira Classe” que permitiu o salto – sem paraquedas e sem volta – na mitologia da maior, e mais dramática, saga dos X-Men.

Bryan Singer no set

Bryan Singer no set

X-Men

“Dias do Um Futuro Esquecido” envolve tragédias, sacrifícios, muito drama e, claro, escolhas. Muito graças à dinâmica entre as versões sexagenárias de Professor X e Magneto, num clara referência à fé numa segunda chance e ao poder da amizade reconstruída por conta da experiência. É difícil torcer por Magneto – contanto que você não tenha tendências assassinas, claro –, mas, dessa vez, o roteiro permite que Ian McKellen redima o personagem e nos faça sentir com ele.

Os quadrinhos já discutiram praticamente todos os temas possíveis, mas quem escolhe os assuntos a serem tratados pelos filmes é o momento. Quais aspectos vão fazer sentido para quem nunca leu uma página? Como manter a crítica social e política sempre presente?

Curiosamente, “Man of Steel”, “Capitão América: O Soldado Invernal” e “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido” entenderam a demanda atual e bateram forte na repressão, no medo do controle do Estado e nas ameaças que a alta tecnologia (em referência aos drones de combate) podem trazer contra os “inimigos”.

Aí entram as Sentinelas, muito mais próximas do visual do Destruidor, de “Thor”, do que dos quadrinhos, elas incorporam todos esses medos e conceitos. Isso permite que o filme vá além da mensagem constante da coexistência, sempre presente em X-Men, e discuta também a liberdade, os limites da sociedade e a importância da individualidade.

Singer mostra que é possível abordar temáticas sérias e ser socialmente relevante sem “Nolanizar” um filme de super-herói

Individualidade essa que, inevitavelmente, pode definir o futuro de milhões, afinal, Tio Ben precisa ser evocado. E, se com grandes poderes vem grandes responsabilidades, um ato impensado ou equivocado pode transformar o planeta. Isaac Asimov brincou com isso em “A Fundação”, quando, mesmo protegido por uma armada toda-poderosa e exércitos invencíveis, o Imperador Creonte é morto pela mais improvável das razões e a Galáxia segue um novo rumo.

X-Men

X-Men

As analogias não tem fim, afinal, escolher é nossa grande força. E nossa ruína, afinal, pode haver um oceano sem fim entre um sim e um não. Nesse ponto, Bryan Singer – de volta à franquia “boba” que ele elevou ao nível da seriedade e relevância cinematográfica – soube trabalhar muito bem o distanciamento dos personagens, preservando suas razões e convicções, sem ignorar a lógica e a história. Ou seja, nada de reviravoltas descartáveis só para satisfazer o roteiro.

“X-Men: Dias do Futuro Esquecido” mostra que é possível abordar temáticas sérias, colocar tudo em risco e ser socialmente relevante sem “Nolanizar” um filme de super-herói. E isso o diferencia brutalmente de “Capitão América: O Soldado Invernal” (o que não invalida o filme, claro; revi uma segunda vez e continua bastante interessante) ao apostar em estruturas próprias e igualmente efetivas. Há um diferencial, porém.

O Capitão é só um, enquanto os X-Men sobram em número e em níveis emocionais. Patrick Stewart e Ian McKellen brilham como nunca; James McAvoy e Michael Fassbender são duas forças descomunais; e Hugh Jackman rouba o filme de maneira tão arrebatadora que faz pensar por que a Fox insiste em roteiros tão mequetrefes para seus filmes solo?

Jackman, sempre simpático e modesto em entrevistas, emociona sem fazer esforço, faz rir nas horas certas e vive um dos maiores arcos dramáticos dessa Era de Ouro dos Heróis no cinema. Tony Stark que me desculpe, mas crise de ansiedade é brincadeira de criança perto do que Wolverine mostra em tela.

Singer e Peter Dinklage

Singer e Peter Dinklage

X-Men

É tudo uma questão de tom. De entender quando é preciso ser leve e quando a coisa é séria. O primeiro ato do filme é brilhantemente garantido por combates e pelo uso cirúrgico de Quicksilver, um dos personagens mais irreverentes dos X-Men no cinema.

A cena dentro do Pentágono é absolutamente fantástica, em todos os aspectos. Efeitos, roteiro, trilha, interpretação, edição, tudo. Em contrapartida, o terceiro ato é de uma melancolia impressionante, com grandes arcos sendo fechados e milhões de vidas em jogo de uma forma bem mais envolvente e crível do que o acidente aéreo previsível de “O Espetacular Homem-Aranha 2”.

O fanboy

Foi difícil não chorar do final do segundo ato até o final. Há uma sensação inexplicável de fim de ciclo, de sacrifício supremo e de dó. Nem todos ganham quando passado, presente e futuro são alterados, mas os poucos presentes que o destino reserva são valiosos demais.

Essa talvez seja a maior força de “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido”: fazer com que o drama supere a roupagem dos super-heróis e envolva por si só. Bryan Singer está irreconhecivelmente aprimorado na melhor direção da carreira e o roteiro de Simon Kinberg (“Sherlock Holmes” e “X-Men: O U?ltimo Conflito”) funciona bem demais. Arrisco dizer que esse é o grande filme da franquia X-Men. É o filme a ser batido.

—–
Fábio M. Barreto é jornalista, autor de “Filhos do Fim do Mundo” e é orgulhoso dono do Wolverine #1.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Cannes Festival 2014 Photography

Nous avons réuni pour vous les plus belles photos du tapis rouge du Festival de Cannes 2014. En noir et blanc essentiellement, on voit passer Rosario Dawson, Ryan Gosling, Léa Seydoux, Gaspard

Ulliel, etc. Des photos signées Loïc Venance, Valéry Hache et Alberto Pizzoli de l’AFP ainsi que le photographe Vincent Desailly.


Léa Seydoux and Gaspard Ulliel by Alberto Pizzoli / AFP.

Cheryl Cole by Loic Venance / AFP.

Ryan Gosling by Loic Venance / AFP.

Naomi Watts by Alberto Pizzoli / AFP.

Tommy Lee Jones by Alberto Pizzoli / AFP.

Rosario Dawson by Vincent Desailly.

Blake Lively by Vincent Desailly.

Blake Lively by Vincent Desailly.

Blake Lively and Ryan Reynolds by Vincent Desailly.

Cate Blanchett by Vincent Desailly.

Gaspard Ulliel by Vincent Desailly.

Lea Seydoux by Vincent Desailly.

Blake Lively by Valéry Hache / AFP.

Cate Blanchett by Alberto Pizzoli / AFP.

Eva Green by Alberto Pizzoli / AFP.

Eva Longoria by Valéry Hache / AFP.

Blake Lively by Vincent Desailly.

Gaspard Ulliel by Loic Venance / AFP.

By Vincent Desailly.

Freida Pinto by Vincent Desailly.

Naomi Watts by Vincent Desailly.

Naomi Watts by Vincent Desailly.

Jessica Chastain by Alberto Pizzoli / AFP.

Julianne Moore by Loic Venance / AFP.

Mia Wasikowska and Robert Pattinson by Valéry Hache / AFP.

Monica Bellucci by Alberto Pizzoli / AFP.

Kevin Durand by Vincent Desailly.

Alice Taglioni by Vincent Desailly.

Nicole Kidman by Vincent Desailly.

Ryan Reynolds and Rosario Dawson by Vincent Desailly.

Blake Lively and Ryan Reynolds by Vincent Desailly.

31-ryanreynoldsandrosariodawson
30-nicolekidman
29-kevindurand
27-monicabelluccibyalbertopizzoli-afp
26-mia wasikowska and robert pattinson by valerie hache-afp
25-juliannemoorebyloicevenance-afp
24-jessicachastainbyalbertopizzoli-afp
23-naomiwatts2
22-naomiwatts
21-freidapinto
20-cannesfestival2014
19-gaspardullielbyloicvenance-afp
18-blakelivelyandryanreynolds2
17-blakelively
16-alice taglioni
15-evalongoriabyvaleryhache-afp
14-evagreenbyalbertopizzoli-afp
13-cateblanchettbyalbertopizzoli-afp
12-blakelivelybyvaleryhache-afp
11-leaseydoux
10-gaspardulliel
9-cateblanchett
8-blakelivelyandryanreynolds
7-blakelively4
6-blakelively3
5-rosariodawson
4-tommy lee jones by alberto pizzoli-afp
3-naomiwattsbyalbertopizzoli-afp
2-cherylcolebyloicvenance-afp
0-leaseydouxandgaspardullielbyalbertopizzoli-afp
28-ryangoslingbyloicvenance-afp

Superheroes in Nature Series

Le photographe français Benoit Lapray a réalisé la série très originale intitulée « The Quest for the Absolute » dans laquelle il place des superhéros dans la nature en retouchant des paysages de Haute-Savoie, Haute-Alpes, de Bretagne, du Jura et du Sud de l’Angleterre. De Superman à Batman en passant par Spiderman.

THE_QUEST_019
THE_QUEST_018
THE_QUEST_017
THE_QUEST_016
THE_QUEST_015
THE_QUEST_013
THE_QUEST_012
THE_QUEST_011
THE_QUEST_010
THE_QUEST_007
THE_QUEST_006
THE_QUEST_004
THE_QUEST_002
THE_QUEST_003
THE_QUEST_001

Personagens de filmes ficam maravilhados com nova TV da Samsung

O que seria capaz de deixar tantos personagens inesquecíveis do cinema boquiabertos, sem fôlego, maravilhados com tanta perfeição? A Samsung parece ter esta resposta, que faz questão de revelar em The Curve Changes Everything: uma televisão com a tela curva, capaz de mudar completamente a forma como assistimos filmes e programas, oferecendo uma experiência completamente nova.

O comercial leva a assinatura da 72andSunny, que se encarregou de escolher filmes divertidos e personagens marcantes para nos contar esta história.

samsung

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Interstellar Trailer

Focus sur la bande-annonce d’Interstellar, le prochain film de Christopher Nolan avec Matthew McConaughey, Anne Hathaway et Jessica Chastain en tête d’affiche. Ce film raconte les aventures d’un groupe d’explorateurs qui découvrent un tunnel cosmique et qui dépasseront les limites du savoir et de la conquête spatiale.


Interstellar-1bis
Interstellar-7
Interstellar-6
Interstellar-5
Interstellar-4
Interstellar-3
Interstellar-2
Interstellar-1

The Sanctuary of Us

Quand Guillaume Néry, champion du monde d’apnée, dont nous avons déjà parlé, plonge à -125 mètres sous l’eau, il est victime de narcose, qu’on appelle aussi ivresse des profondeurs. De ces hallucinations sous-marines, Julie Gautier, sa compagne en a tirée un court métrage qui nous emmène dans un voyage vers l’inconscient : Narcose.

The Sanctuary Of Us  3
The Sanctuary Of Us  5
The Sanctuary Of Us  4
The Sanctuary Of Us  2
The Sanctuary Of Us  1

Focado no drama humano, novo “Godzilla” relega monstro ao papel de coadjuvante

Foi-se o tempo dos atores fantasiados, do zíper aparecendo na TV ou dos monstros amarrados por cabos transparentes. Agora é hora do novo “Godzilla”, um espetáculo de proporções gigantescas, muita correria e aqueles confrontos tamanhos família capazes de fazer o cinema tremer e plateia delirar. Afinal, o que se esperar de um filme dedicado a monstros destruindo cidades? De cara, um aviso: deixe o 3D de lado e economize, não faz a menor diferença.

A paixão pelos monstros japoneses formou diversas gerações e, felizmente, não deve acabar tão cedo. Entretanto, essa paixão não se traduz em boas bilheterias nos Estados Unidos. O exemplo mais recente é o divertido “Pacific Rim”, de Guillermo Del Toro, que teve péssimo resultado a despeito do bom ambiente e da história simples, mas efetiva.

Bom, o que esperar de um filme com cenário principal em Hong Kong, cheio de estrangeiros, dirigido por um mexicano maluco e que não tem os norte-americanos como heróis? É aí que “Godzilla” tenta acertar, ao se apropriar do conceito do monstrão e colocar toda a carga arquetípica dos Estados Unidos tanto na ambientação quanto na resolução do problema.

É um festival de apropriações. O recente desastre na usina de Fukushima é um dos paralelos, assim como a mensagem original anti-nuclear e alguns elementos históricos, como os diversos testes nucleares no Pacífico depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Tudo para justificar a existência de uma criatura gigantesca e ancestral, que precisa ser destruída pelo simples fato de existir e, bem, ser “gigantesca e ancestral”. É aí que entra a outra mensagem, de cunho ambiental. De qualquer forma, tudo isso é pano de fundo para um confronto colossal.

O diretor Gareth Edwards e Bryan Cranston no set

O diretor Gareth Edwards e Bryan Cranston no set

Godzilla

E ele demora. Demora muito. Quem reclamou do tempo que o “King Kong” de Peter Jackson demorou para aparecer em cena, pode levar os tomates para demonstrar indignação. Fosse a primeira aventura da franquia, talvez o roteiro de Max Borestein e argumento de Dave Callahan (cujas credenciais são o abominável “Doom” e os explosivos “Os Mercenários” 1 e 2) funcionasse melhor, mas todo mundo sabe que o Godzilla vai aparecer e os trailers fizeram o favor de mostrar o bicho sem o menor pudor.

Aliás, essa é uma discussão válida na produção atual: vale a pena trabalhar pesado numa reviravolta ou numa revelação de personagem/elemento-chave se o marketing, ou os spoilers, vai jogar tudo no ventilador?

Roteiros são avaliados e comercializados partindo do pressuposto que vão gerar bons filmes, que fazem sentido e serão capazes de cumprir a promessa inicial. Logo, o roteirista precisa construir a melhor história possível, tentando surpreender o leitor (seja a secretária do produtor, que é a primeira a ler, até o executivo do estúdio) e provocar reações nesses sujeitos. Claro que, em filmes menores e comandados pelo produtor, tudo vai ser remodelado, cenas invertidas e mudadas de lugar, personagens mesclados e etc, mas o objetivo do roteirista sempre é contar uma história.

“Godzilla” tenta acertar ao se apropriar do conceito do monstrão e colocar toda a carga arquétipica dos EUA tanto na ambientação quanto na resolução

Por outro lado, quem controla o produto final quer maximizar o resultado do produto e apela, sem o menor peso na consciência, de todas as formas para “criar awareness”. Fazer com que o público espere pelo seu produto é uma coisa, sobrecarrega-lo sem necessidade é outro totalmente diferente. Quem perde, no longo prazo, é o próprio estúdio, que vai prejudicando a relação com o espectador e, eventualmente, vai perder a atratividade, afinal, para que ir ao cinema ver um filme se já foi exposto a tantos clipes, cenas iniciais, fotos, mais clipes e etc?

Gareth Edwards e Ken Watanabe no set

Gareth Edwards e Ken Watanabe no set

Godzilla

Por outro lado, há os spoilers. Há algumas semanas, quando assisti “O Espetacular Homem-Aranha 2”, a Sony enviou um e-mail bem simpático pedindo para que não revelássemos o final. Já somos revistados, proibidos de levar o telefone celular para dentro da sala, vigiados com câmeras de visão noturna, precisamos assinar embargos e sabe se lá mais o que para ter acesso a filmes e entrevistas, agora não confiam nem mesmo o fim dos filmes à imprensa.

Aí, na primeira sessão para fãs, todos os spoilers vazam; na primeira exibição na Indonésia, alguém entra com uma RED para filmar (ok, exagero, mas você entendeu!) e, antes disso, alguém da empresa que está fazendo a autoração já copiou e passou para os amigos (existe um mercado negro gigantesco de troca de favores aqui) inevitavelmente, tudo vai inundar os torrents, o Twitter, o Facebook e os sites de memes. Não há mais controle.

Além disso, parece que os estúdios supervalorizam o poder de fogo da grande mídia, que já perde feio para as redes sociais. Basta ver o tamanho da repercussão da foto do novo Batman, que não foi anunciada à Vanity Fair ou Hollywood Reporter, mas sim divulgada diretamente pelo Twitter de Zac Snyder.

É um cenário tão catastrófico quanto um monstro gigante derrubando prédios como se fossem castelos de areia. Logo, “Godzilla” já perde o elemento de surpresa e precisa apostar na ansiedade e na construção de ambiente para que o espectador torça por duas coisas: o surgimento do monstro e pancadaria!

Godzilla

O artifício favorito do diretor Gareth Edwards foi o ponto de vista humano, o que significa câmera no chão – ou voando – observando as criaturas desesperadas ao redor

O roteiro optou pelo estilo Rocky Balboa de construção, ou seja, a Humanidade vai apanhar um bocado até encontrar um modo de lutar. E aí as gargalhadas começam, pois ver a toda-poderosa Marinha dos Estados Unidos incapaz de fazer qualquer coisa e ainda navegando em formação com o Godzilla é hilário! Tudo vira galhofa, o que não é de todo ruim, afinal, a diversão é o objetivo.

Mas ouvir a trilha sonora ficar tensa e profunda toda vez que o honorável e fantástico Ken Watanabe – o cientista pé no chão e preocupado com a moral e o futuro da Humanidade – aparece e solta diálogos saídos de um livro de “Momentos de Sabedoria Ambiental e Histórica” gera aquelas risadas involuntárias de tão batido. Ele é tão desperdiçado quanto Bryan Craston, que vai levar fãs de “Breaking Bad” ao cinema e ao ódio supremo. O outro nome conhecido do elenco é do versátil David Strathairn, que também aparece pouco e não convence.

“Godzilla” é um filme focado em nossas reações perante o surgimento de monstros que consomem energia nuclear e querem, como todo bicho de filme do gênero, se procriar e fazer mais monstrinhos. O artifício favorito do diretor Gareth Edwards foi o ponto de vista humano, o que significa a câmera lá no chão – ou voando – observando as criaturas conforme o cenário ao redor se modifica e portas se fecham.

Falta uma estética coerente e, por falar em coerência, as reações das pessoas também geram risadas. O que fazer quando um monstro gigante está vindo para a cidade? Fique no meio da rua esperando ele pisar em você! Um monstro vai escapar de uma instalação de pesquisa, quem você manda para pará-lo? Os bombeiros, claro!

Toda a galhofa e clichês pelo menos servem para valorizar o pouco tempo de tela do monstrão

Quando Godzilla aparece e a briga começa, o filme ganha um ritmo interessante e vira uma partida de futebol. Escolha um lado e torça. Muita gente bateu palmas ao meu lado e tudo se transformou numa experiência coletiva.

Nesse aspecto, toda a galhofa e clichês elevados à enésima potência serviram para valorizar o pouco tempo de tela do monstrão. Ele virou coadjuvante de seu próprio filme? Sim, mas funcionou quando apareceu e tirou aquele gosto amargo da pataquada de Roland Emmerich.

Assista com os amigos, leve muita pipoca e entre no espírito, afinal, tudo começa com fotos de um monstro gigantesco que parece uma ilha navegando pelo pacífico.

———-
Fábio M. Barreto gosta de “Godzilla vs Mothra”, delirou com as lutas, mas sabe que o roteiro é ruim de doer. É jornalista, autor de “Filhos do Fim do Mundo” e produz o canal de YouTube “Barreto Unlimited”

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Assista ao primeiro trailer de “Interestelar”

Depois do misterioso (e empolgante) teaser em dezembro passado, a Warner Bros. finalmente revelou o primeiro trailer de “Interestelar”.

A odisséia sci-fi do diretor que você mais conhece e confia, Christopher Nolan, vai explorar viagem no tempo e universos paralelos. Matthew McConaughey, Anne Hathaway, Jessica Chastain e Michael Caine (claro!) estão no elenco.

O filme estreia no dia 7 de novembro no Brasil.

Interstelar

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Vídeo revela a evolução dos efeitos visuais

Enquanto busca novas oportunidades de trabalho, o editor Jim Casey encontrou uma maneira interessante de divulgar suas habilidades, utilizando o YouTube. É lá, em seu canal, que ele tem inserido vídeos interessantes, com edições bem legais sobre diversos temas ligados ao entretenimento. Um dos mais recentes destaca a evolução dos efeitos visuais no cinema, desde 1878 até os dias de hoje.

O Mágico de Oz, Fantasia, Mary Poppins, O Exorcista, Super-Homem, ET, Titanic, O Planeta dos Macacos… estes e muitos outros mais estão lá, em pouco mais de 3 minutos.

jim

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

The Evolution of Visual Effects

Le réalisateur Jim Casey a décidé de réunir des images tirées de films ayant marqués l’histoire du cinéma pour nous démontrer l’évolution des effets spéciaux au cours de ces décennies. Un montage allant des Dix Commandements à Godzilla, tout en passant par Jason & les Argonautes ou encore Fight Club à découvrir en vidéo.

The Evolution of Visual Effects7
The Evolution of Visual Effects6
The Evolution of Visual Effects5
The Evolution of Visual Effects4
The Evolution of Visual Effects3
The Evolution of Visual Effects2
The Evolution of Visual Effects1z
The Evolution of Visual Effects1

Game of Thrones Keyarts

La designer graphique et artiste russe Sasha Vinogradova, basée à Los Angeles, a fait de nombreux posters pour la saison 3 et 4 de la série Game of Thrones. Elle livre un vrai travail sur la typographie en faisant références à des scènes et à des répliques cultes des épisodes. A découvrir en images.

gameofthroneskeyarts-20
gameofthroneskeyarts-19
gameofthroneskeyarts-18bisbis
gameofthroneskeyarts-18bis2
gameofthroneskeyarts-18bis
gameofthroneskeyarts-18
gameofthroneskeyarts-17
gameofthroneskeyarts-16
gameofthroneskeyarts-15
gameofthroneskeyarts-14
gameofthroneskeyarts-13
gameofthroneskeyarts-12
gameofthroneskeyarts-11
gameofthroneskeyarts-10
gameofthroneskeyarts-7
gameofthroneskeyarts-6
gameofthroneskeyarts-4
gameofthroneskeyarts-3
gameofthroneskeyarts-2
gameofthroneskeyarts-1

Novo trailer de “Planeta dos Macacos: O Confronto” mostra primatas evoluídos (e perigosos)

A Fox liberou hoje o segundo trailer de “Planeta dos Macacos: O Confronto” (Dawn of the Planet of the Apes), a sequência do reboot da série (confuso, eu sei), o excelente “Planeta dos Macacos: A Origem”, de 2011.

A nova trama continua acompanhando a saga de César, apenas alguns anos depois dos eventos do filme anterior, com a população de macacos evoluídos cada vez maior. No elenco, estão Gary Oldman, Jason Clarke, Judy Greer e, claro, Andy Serkis.

A direção é de Matt Reeves (“Cloverfield” e “Deixe-me Entrar”), e a estreia brasileira está marcada para 25 de julho de 2014.

Apes

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Canal + Cinema Posters

La chaîne Canal + et l’agence BETC ont réalisé des posters print pour la promotion des films diffusés prochainement sur Canal + à l’occasion du festival de Cannes. Ils ont donc créé 9 posters minimalistes qui détournent le « + » identitaire de la chaîne afin de faire sens avec les thématiques des films.

canal+cinemaposters-10
canal+cinemaposters-9
canal+cinemaposters-8
canal+cinemaposters-7
canal+cinemaposters-5
canal+cinemaposters-4
canal+cinemaposters-3
canal+cinemaposters-2
canal+cinemaposters-1
canal+cinemaposters-6

Animated Movie Posters in GIF

Un utilisateur d’Imgur a voulu rendre hommage à quelques films cultes en animant leurs posters sous format GIF : de Fight Club à Skyfall, en passant par Pulp Fiction, Drive et Kill Bill, toutes les scènes de ces affiches se mettent à bouger sous nos yeux. Une belle manière de donner vie à un poster figé.

moviegif00
moviegif-12
moviegif-11
moviegif-8
moviegif-7
moviegif-6
moviegif-4
moviegif-2
moviegif-1
moviegif-5
moviegif-3
moviegif-9

The Romance in Dance

Ce film créé par Christina Molina de ThinkMol et BalletBoyz Films nous démontre un exemple touchant de l’amour en mouvement. Créé pour Channel 4 au Royaume-Uni, « Dance With Me » capture parfaitement la vie d’un couple, y compris leurs hauts, et leurs bas. Une histoire touchante à découvrir dans la suite.

The Romance in Dance 7
The Romance in Dance 6
The Romance in Dance 5
The Romance in Dance 4
The Romance in Dance 3
The Romance in Dance 2
The Romance in Dance 1

Chuck Palahniuk Redesigned Book Covers

Le designer américain Rodrigo Corral a imaginé et remanié de nouvelles quatrièmes de couverture pour les livres de Chuck Palahniuk, le célèbre auteur de Fight Club. Graphiques, colorées, riches avec des typographies très travaillées, ses couvertures créatives sont à découvrir dans la suite de l’article.

chuckpalahniuk-15
chuckpalahniuk-14
chuckpalahniuk-13
chuckpalahniuk-12
chuckpalahniuk-11
chuckpalahniuk-10
chuckpalahniuk-9
chuckpalahniuk-8
chuckpalahniuk-7
chuckpalahniuk-6
chuckpalahniuk-5
chuckpalahniuk-4
chuckpalahniuk-3
chuckpalahniuk-2
chuckpalahniuk-1

INBEDWITH Magazine Covers

Focus sur les couvertures du nouveau magazine numérique INBEDWITH qui consacre chaque numéro à l’intimité d’une icône contemporaine. Les couvertures sont le fruit d’une collaboration artistique entre le graffeur américain Curtis Kulig et différents photographes. Plus de détails dans la suite de l’article.


Tahar Rahim by Carlotta Manaigo.

Pierre Hardy by Pierre Even.

Soko by Mathieu Cesar.

Audrey Marnay by Robert Nethery.

Kim Chapiron by Markus Jans.

Jalil Lespert by Mathieu Cesar.

Cécile Cassel/Hollysiz by Mathieu Cesar.

Xavier Veilhan by Pierre Even.

Téléchargez l’application.

7-cover Xavier Veilhan
8-COVER KIM CHAPIRON
7-COVER JALIL LESPERT
6-COVER HOLLYSIZ
1-COVER TAHAR RAHIM
4-COVER AUDREY MARNAY
3-COVER SOKO
2-COVER PIERRE HARDY
0

Boyhood Trailer

Boyhood est une fiction qui suit la vie d’un enfant et de sa famille pendant 12 ans. L’enfant grandit sous nos yeux, aux côtés de ses parents joués par Ethan Hawke et Patricia Arquette. C’est aussi le rôle d’un bout de vie, celle de l’acteur Ellar Coltrane filmé entre ses 6 et 18 ans depuis 2002. Un projet ambitieux et unique signé Richard Linklater.

Boyhood-8
Boyhood-7
Boyhood-6
Boyhood-5
Boyhood-4
Boyhood-3
Boyhood-2
Boyhood-1

ShortCuts usa referências de 70 filmes para falar de inspiração para a Hyundai

O cinema costuma ser uma grande fonte de inspiração para o universo publicitário, que costuma utilizá-la com frequência para gerar impacto e engajamento. Mas não para por aí. Na Alemanha, a Hyundai está lançando uma nova campanha, que parte da pergunta “O que inspira você?” e a primeira resposta vem em forma de um vídeo de 10 minutos criado pelos cinéfilos do ShortCuts, que usaram referências de 70 clássicos da sétima arte.

Nas próximas semanas, especialistas de outras áreas deverão responder a pergunta, cada um à sua maneira, mas este primeiro vídeo é imperdível.

É divertido tentar adivinhar qual será o próximo filme e ter a oportunidade de se surpreender com as escolhas dos ShortCuts, que ainda contracenam com discreto i10. Vale pelas risadas e legendas em inglês estão disponíveis.

h1 h2

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Forrest Gump by Wes Anderson

A quoi ressemblerait le film culte « Forrest Gump » si Wes Anderson l’avait réalisé ? C’est le projet du directeur artistique Louis Paquet qui a imaginé une introduction de Forrest Gump à la manière de Wes Anderson, avec ses compositions rigoureuses, à commencer par la boite de chocolat sur une musique de Mark Mothersbaugh.

Louis Paquet’s portfolio

forrestgumpbywesanderson-5
forrestgumpbywesanderson-4
forrestgumpbywesanderson-3
forrestgumpbywesanderson-2bis
forrestgumpbywesanderson-2
forrestgumpbywesanderson-1