Nova paródia de “Dumb Ways to Die” mostra a vida dura dos criativos

Em 2012, o mundo foi tomado de assalto por “Dumb Ways to Die”, campanha criada pela McCann para a Metro Trains da Austrália. Com uma musiquinha grudenta, a animação que mostrava formas estúpidas de morrer logo ganhou toneladas de prêmios, algumas reedições e paródias. A mais recente leva a assinatura da Young & Rubicam para a Miami Ad School/ESPM, com o objetivo de mostrar como é dura a vida dos criativos.

A cada trecho desta paródia, é provável que uma faísca de lembrança se acenda em sua mente, seja de alguma história vivida pessoalmente ou ouvida de algum amigo.

Relaxe, dê o play e divirta-se.

dumb dumb1 dumb2

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Infográficos revelam a realidade sobre nosso cotidiano

New Creations é o nome de um grupo de criativos dinamarqueses dedicado à criação de tirinhas, games, livros, aplicativos, filmes e tudo o que a imaginação permitir. Tamanho potencial pode ser visto em diversos sites, entre eles o Kind of Normal. É por lá que encontramos “True Facts”uma série de infográficos que revelam de uma forma muito bem-humorada a realidade sobre nosso cotidiano.

Mas não para por aí. “True Facts” também mostra coisas que fazem – ou já fizeram – parte de nossas vidas em diversas épocas e áreas, como trabalho, entretenimento e vida digital, entre outros. Confira uma pequena seleção:

22 05 04-1 19 14-1 18 04 18-1 11 11-1 14 13 17

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Pley, um ‘Netflix dos Legos’, aluga pecinhas em planos mensais

Para que gastar uma pequena fortuna adquirindo Legos para você ou para os seus filhos – e depois ter que se preocupar com a limpeza das peças, ou então onde estoca-las –  se você puder simplesmente alugar o seu kit favorito, e depois até trocá-lo por um novo, com outras peças?

A empresa Pley, lançada há pouco menos de um ano, se oferece para ser exatamente essa facilitadora. Quem já entrou em lojas de brinquedos atrás de Legos sabe que eles custam uma pequena fortuna, com kits temáticos batendo a casa das centenas de reais. E não ache que é culpa do ‘custo Brasil’ – fora do país o brinquedo também não é tido como um dos mais baratos, ainda que crianças e adultos pareçam se divertir tanto quanto com as pecinhas. A Pley surge com o conceito de ‘Netflix dos Legos’ – você escolhe o kit de acordo com as suas necessidades, e a Pley te deixa com os Legos emprestados durante um mês inteiro.

A vantagem, segundo Elina Furman, co-fundadora da Pley, é que os pais (ou você, né?) podem ter acesso a uma maior variedade de kits de Lego, inclusive os temáticos, sem precisar gastar rios de dinheiro. A bagunça também é menor, já que quando enjoar das pecinhas, basta devolver o kit e trocar por outro mais bacana, sem ficar entulhando as pecinhas pela casa.

lego-sets-pley

A empresa também se preocupa com a higienização das peças, que segue critérios da FDA para evitar contaminações. Como o foco são as crianças, perder pecinhas também não é um problema para a Pley – eles sabem que os pequenos se preocupam mais em brincar do que cuidar do brinquedo, e não há cobrança adicional se faltarem até 15 pecinhas no kit. As assinaturas são razoavelmente acessíveis, partindo de 15 dólares para um kit pequeno, 25 por um Lego médio e 39 pela maior assinatura da Pley, que inclui Legos temáticos ou com mais peças

A ideia deu tão certo que a Pley acaba de receber 6,75 milhões de dólares em uma rodada de investimentos. Desde a estreia da Pley, em abril do ano passado, já foram realizadas mais de 15 mil assinaturas do serviço, e mais de 75 mil kits de Lego foram entregues.

Apenas me fez pensar: será que chega no Brasil? 🙂

pley-netflix-lego

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Vivendo no exterior – Parte 2

Há algumas semanas atrás gravamos o Braincast #88 – Vivendo no Exterior, onde falamos sobre os desafios de viver e trabalhar fora do Brasil.

Quando estamos lá no estúdio gravando, tudo passa muito rápido e o tempo do programa jamais será necessário pra esgotar um assunto. Então muitas dúvidas surgiram, diversas pessoas me procuraram pedindo dicas e respostas não respondidas no Braincast. Por isso resolvi escrever esse artigo como uma continuação do que falamos no programa, abordando alguns assuntos que eu queria ter falado mas esqueci, e algumas respostas às perguntas que recebi.

Gostaria de deixar claro que não sou uma “Central de Atendimento ao Consumidor” e não poderei responder tudo o que me perguntarem, por isso estou fazendo esse post justamente pra ajudar o máximo de pessoas em uma tacada só. A internet está aí cheia de blogs e mais dicas pra quem quiser se aprofundar mais no assunto depois 🙂

Aqui vão 10 assuntos que podem ser bastante úteis para você que quer morar e trabalhar “na gringa”:

01. Dupla Nacionalidade
02. Visto
03. Mudar com Acompanhante / Visto
04. Se prepare financeiramente
05. Como procurar trabalho
06. Redator trabalhando em outra língua
07. Designer X Diretor de Arte
08. Férias e Feriados
09. Evite exageros ao tentar “mostrar serviço”
10. Não seja um “fora da lei”
 

01. Dupla Nacionalidade

Se você jamais sonhou em morar fora mas tem a oportunidade de tirar dupla cidadania (seja ela européia, americana ou qualquer outra), corra atrás disso já! Um dia você pode precisar, e talvez seja tarde demais. No meu caso, eu poderia obter a cidadania espanhola até completar 18 anos (quando eu nunca tinha imaginado que sairia do Brasil). Mas só descobri isso aos 23 anos, tarde demais.

Um simples exemplo de como a dupla cidadania pode ajudar mesmo na vida de quem nunca imaginou morar fora: um visto de turismo pra visitar a Austrália custa +/- uns 400 reais para um brasileiro, com uma tremenda burocracia. Um europeu paga +/- 60 reais e faz tudo pela internet, em 15 minutos. (essa informação é de 2011, não sei se mudou)

Procure saber se você tem direito a dupla cidadania o mais rápido que puder.
 

02. Visto

Se você não tem passaporte europeu, trabalhar na Europa será muito mais difícil. Não espere que as empresas paguem seu visto com facilidade. Além da burocracia, custa muito caro para as empresas contratarem um funcionário estrangeiro. Isso não quer dizer que é impossível. Se quiser um visto patrocinado, terá que batalhar pra convencer o contratante de que você é indispensável pra vaga dele. Lembrando: visto de estudo não vale pra trabalhar (pelo menos não em período integral).
 

03. Mudar com Acompanhante / Visto

Em alguns lugares (na Europa por exemplo) um visto de trabalho ou um passaporte europeu te dão a oportunidade de extender o benefício de moradia e condição de trabalho a seu parceiro. Em alguns casos, não necessariamente você precisa estar casado, basta ter uma relação estável de 2 ou 3 anos.

Se esse é o seu caso, para conceder este visto, você precisará provar que mantém essa relação estável. Pra quem quer fazer isso, já pode adiantar alguns processos:

– juntar comprovantes de viagens que fizeram juntos
– achar fotos de começo de namoro
– se moram juntos, precisarão de contas das duas pessoas no mesmo endereço (contas de luz, telefone, água)
– contas conjuntas no banco podem ajudar

Tudo o que vocês puderem adiantar para provar que já mantém uma relação verdadeira no tempo exigido pelos consulados, adiantem! Vai ajudar depois. Se um dos dois tem passaporte europeu e vocês pretendem se mudar para o Reino Unido, procurem informações sobre um visto chamado EEA Family Permit.
 

04. Se prepare financeiramente

Antes de tentar uma mudança, procure saber qual salário você poderá ganhar, quanto imposto será descontado desse salário, qual o custo de vida, o preço do transporte, aluguel, etc. Sempre calcule uma boa folga financeira. Seja pessimista. Vai ser bem mais difícil que você imagina! Se não for, ótimo, você ganhará bem mais do que espera 🙂

Antes de viajar, junte o máximo de dinheiro que puder. Lembre-se que você só receberá o primeiro salário depois de um mês trabalhado, e os custos desse primeiro mês vão fazer seus Reais evaporarem.

Outra boa dica: na maioria dos lugares, pra alugar um apartamento você terá que pagar um “depósito” inicial como forma de garantia. Aqui em Londres, geralmente esse depósito custa 1 mês e meio do aluguel. Esse dinheiro ficará preso com o “Senhor Barriga” até você, “Seo Madruga”, devolver o apartamento em condições impecáveis. Ou seja: junte esse dinheiro antes de sair do Brasil.

Observação: nos lugares onde já trabalhei (Inglaterra, Noruega e Áustria) não existe 13º salário. Na hora de comparar um salário brasileiro faça a conta de 13 salários divididos por 12 meses.
 

05. Como procurar trabalho

Você pode recorrer a sites especializados em empregos na área de publicidade/design, como o Krop (mais focado no mercado americano), entrar em contato com as próprias agências/empresas que anunciam suas vagas no Linkedin ou ainda contar com a ajuda de Headhunters. Aqui na Inglaterra é muito comum que agências de recrutamento procurem vagas para os candidatos. Faça uma busca por “headhunters” e você achará várias dessas.

Importante: tenha um currículo em PDF e um perfil no Linkedin (em inglês). No Brasil é muito comum as agências ignorarem currículos e avaliarem apenas os portfolios. No exterior um bom CV é indispensável.
 

06. Redator trabalhando em outra língua

Redatores terão muito mais dificuldades que Diretores de Arte ou Programadores. Mesmo com o domínio do idioma onde irá atuar, existem questões culturais que as vezes impossibilitam a escrita perfeita para os padrões do local. Tenha em mente que os redatores também são criativos. Em alguns casos eles apenas trabalham com a criação e não com a edição final dos textos. Então se você é bom de brainstorm, poderá achar uma vaga de “Creative”. É difícil mas não impossível.
 

07. Designer X Diretor de Arte

No Brasil, os Diretores de Arte criam e fazem layout. Em alguns países o Diretor de Arte é apenas o cara que cria as idéias e faz o rascunho delas em um papel. Quem faz tudo tomar forma no Photoshop é o Designer. Se você gosta mais de Photoshop do que de brainstorm, prefira uma vaga de Designer. Em Londres existem tanto os Diretores de Arte que só criam e tem os que criam e layoutam, como no Brasil. Depende de cada agência. É muito importante conhecer bem os requerimentos da vaga que você está se candidatando. Em alguns casos o Designer também faz animação (como o Motion Designer). Se você sabe fazer animação mas não quer trabalhar com isso, não diga que sabe. Irão exigir isso de você depois.
 

08. Férias e Feriados

No exterior, o sistema de férias geralmente é diferente do sistema brasileiro. Enquanto um funcionário no Brasil tem direito a 30 dias corridos de férias, um funcionário no Reino Unido tem 22 dias úteis. Isso significa que as férias aqui podem ser tiradas “picadas”, sem descontar feriados e finais de semana. As férias tem vencimento anual. Se chegar no dia 31 de dezembro e você não gastar suas férias, elas irão zerar no próximo ano. Se você começar a trabalhar na metade do ano, terá férias proporcionais aos dias trabalhados até o final do ano. Gaste-as! É seu direito.
 

09. Evite exageros ao tentar “mostrar serviço”

Você, brasileiro batalhador, que cansou de comer pizza e virar madrugadas trabalhando em agências (especialmente em São Paulo), vai chegar em um lugar com uma rotina mais calma e vai tentar mostrar “a que veio”. É muito comum. O ritmo de quem vem de São Paulo pra Londres, por exemplo, é maior e você vai render muito mais do que seus colegas britânicos, não necessariamente fazendo um trabalho melhor ou mais correto que o deles. Se você demonstrar todo esse potencial quando chegar, você trabalhará pra sempre no seu ritmo “paulistano”. O Gerente de Projetos perceberá que você rende 3 vezes mais e vai te passar 3 vezes mais de trabalho, e você não vai ganhar um salário 3 vezes maior por isso. Não vá fazer corpo mole, mas se adapte ao ritmo do lugar onde você estiver. Em um lugar onde o ritmo e os prazos teoricamente são mais folgados que os que você tinha no Brasil, você vai se deparar com um rigoroso horário de entrada, um curto almoço de 30 minutos e pouco tempo pra diversão na agência. Durante as horas de trabalho, os gringos trabalham, para garantirem o direito de ir embora no horário certo. Não tente fazer muito diferente, você só vai sofrer com o tempo.
 

10. Não seja um “fora da lei”

Não compre um curso de idiomas para ter um visto de estudo e trabalhar fora do país. Não viaje “a turismo” e fique pra sempre na viagem. Não case com uma estrangeira por conveniência. Não falsifique documentos. Não deixe de comprar o bilhete do metrô que não tem catracas.

Sério, se você quer morar fora, faça tudo dentro da lei. Não tente ser aquele típico brasileiro-malandro que é mal visto pelos estrangeiros. É por causa desses brasileiros que nós enfrentamos tanta dificuldade pra obter um visto de trabalho na Europa ou Estados Unidos. Não colabore com isso. Pense que se um dia você for deportado, você passará muitos anos sem poder viajar novamente para o lugar que tanto gosta. Nem pra morar, nem pra passear. Não minta. Nem pros outros e nem pra você mesmo 🙂

 

É isso aí. Espero poder ter ajudado a tirar a maioria das dúvidas de todos que ouviram o Braincast #88.

Boa sorte a todos que tentarem a imigração. Sei bem o quão difícil é esse processo. Como disse lá no programa, é tudo uma questão de alinhar suas espectativas. Não saia do Brasil achando que todos seus problemas se resolverão. Você apenas estará curando alguns problemas e arrumando outros. Com a espectativa certa, você vai curtir muito mais.

Quem mora ou já morou fora e tiver mais dicas pra dar, por favor compartilhe com os leitores aqui nos comentários! Se um dia vocês já precisaram desse tipo de ajuda, não custa nada retribuir 🙂

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

San Francisco vira Gotham City por um dia

Acordei com esta notícia reverberando em todos os lugares. Miles, um garoto de apenas cinco anos e portador de leucemia, ganhou da Make-a-Wish Foundation um dia inesquecível: Viver como Batman.

A ação foi rapidamente apoiada pela cidade inteira e, pelo visto, ao longo do dia será apoiada pelo resto do mundo. Tem até Vine com Barack Obama. A história completa do BatKid através de fotos nas redes sociais você pode ver no The Daily Dot.

BatKid
BatKid

BatKid

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Celular perdido oferece um incrível tour por Shangai

O que você faria se encontrasse um smartphone perdido? A maioria provavelmente tentaria encontrar o dono para devolver, a não ser que o dono do celular tivesse outros planos… como por exemplo levar você para conhecer alguns dos lugares mais legais da cidade, proporcionando a você uma experiência inesquecível. Em resumo, foi isso o que fez a Time Out Shangai, em uma ação criada pela Energy BBDO.

É curioso quando a gente começa a pensar quantas coisas legais deve ter para se fazer no lugar onde moramos, mas exatamente pelo fato de vivermos neste lugar, a gente acaba se acomodando e conhecendo quase nada. No caso da Time Out, a publicação queria mostrar lugares curiosos e fora do comum, que são o diferencial de seu conteúdo.

Ao encontrar – e pegar – o celular, o participante começou a receber mensagens com instruções, como se estivesse em uma caça ao tesouro, em que o prêmio era o tour em si.

A ideia em si é muito legal, mas tenho minhas dúvidas se eu entraria em um táxi seguindo as orientações enviadas a um celular perdido…

timeout timeout1

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

My Universe: design contribui com recuperação de pacientes infantis

Quantas crianças nunca sonharam em ser astronautas? Explorar o espaço, descobrir novos planetas e quem sabe até fazer amizade com seres extraterrestres… De volta ao Planeta Terra, a realidade pode ser muito mais dura para algumas delas, especialmente quando sua saúde está em risco. A medicina faz uma parte do trabalho, mas é preciso lembrar que o psicológico pode influenciar no resultado. Então, criar ambientes coloridos e artísticos que contribuam com a recuperação dos pacientes infantis, estimulando sua imaginação, tem se tornado uma missão para hospitais mundo afora, como o Chelsea Children’s Hospital, na Inglaterra.

A partir do conceito My Universe, o estúdio de design Thomas.Matthews desenvolveu um projeto para as sete alas do hospital, criando um ambiente que funcionasse também como ferramenta terapêutica.

foto4

As ilustrações de Gilles Jourdan e Cecilie Barstad, do Giles & Cecilie Studio, e de Malika Favre foram essenciais para tornar cada uma das alas a casa de uma família de ETs, cada uma delas com características, comportamentos e expressões únicas. Destas, três já estão prontas. É o caso, por exemplo, da família de Marte, aventureira e que deseja voar a qualquer custo. Mesmo com as quedas e arranhões que colecionam, eles não desistem do sonho e continuam tentando.

Já a família Apollo tem uma pegada mais excêntrica e adotou todos os animais que já foram mandados para o espaço ao longo da história, enquanto a família Mercury é  formada por árvores que adoram ler e têm muito conhecimento.

Cada personagem foi pensado para interagir com visitantes e pacientes, oferecendo conforto, segurança e sabedoria.

foto3foto2

Também na Inglaterra, o Royal London Children’s Hospital inaugurou há algumas semanas a Woodland Wiggle, uma instalação interativa criada pelo artista Chris O’Shea e Nexus Interactive Arts, que coloca os pacientes dentro de um livro de histórias. Neste caso, o projeto conta com um cenário montado por brinquedos feitos em tecido macio, que se integra a um game interativo exibido em uma tela gigante. Todos os movimentos feitos pelas crianças no jogo foram pensados dentro de parâmetros terapêuticos.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Tang Yau Hoong une frases famosas e ilustrações em série de pôsteres

O ilustrador Tang Yau Hoong, que ficou bastante conhecido pela série Negative Space criou uma nova coleção de pôsteres que combinam ilustrações bem-sacadas com frases conhecidas de Steve Jobs, Albert Einstein, Margarete Mead, Nelson Madela, Henry David Thoreau, George Bernard Shaw, Santo Agostinho e Lao Tzu.

Para ilustrar “Stay Hungry, Stay Foolish”, Hoong voltou a trabalhar com o espaço negativo. A ideia lembra um pouco aquela imagem do logo da Apple com o perfil de Jobs, que começou a circular logo depois de sua morte, em 2011.

Stay-Hungry-Stay-Foolish-Color-Tang-Yau-Hoong
A-journey-of-a-thousand-miles-begins-with-a-single-step-Tang-Yau-Hoong Patience-is-the-companion-of-wisdom-Tang-Yau-Hoong Imagintion-is-the-beginning-of-creation-Tang-Yau-Hoong Its-not-what-you-look-at-that-matters-its-what-you-see-Tang-Yau-Hoong Its-always-seemsimpossible-until-its-done-Tang-Yau-Hoong Always-remember-that-you-are-unique-Tang-Yau-Hoong

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

PlaceIt – uma mão na roda para apresentação de layouts digitais

Você que criou aquele layout bacana de um aplicativo mobile ou de um website, precisa sempre de um bom “mockup” pra apresentar ao cliente como seu layout apareceria em uso, correto? Especialmente em concorrências, onde geralmente existe uma demanda pra apresentar um roteiro ou story board de como seu aplicativo iria funcionar.

Seus problemas acabaram! =)

O PlaceIt é uma simples ferramenta bacanérrima que permite fazer upload do seu layout diretamente para fotos bem produzidas e genéricas de dispositivos, sejam eles celulares e tablets ou até mesmo notebooks. Tem pra todos os gostos: Apple, Samsung, Nokia, diferentes cenários. Todas as fotos com direitos liberados para uso comercial. Veja com seus próprios olhos!

 

02
03
04

 

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Aprenda copywriting com moradores de rua

De todas as formas de expressão, talvez a mais complicada seja a escrita. Isso porque nem sempre o que o autor escreve é o que o leitor entende. É a tal da interpretação de texto. Me lembro que, na época da escola, ouvi uma entrevista com um escritor bastante citado em vestibulares, que foi desafiado a responder algumas questões sobre sua obra em uma destas provas. Coisas do tipo “o que o autor quis dizer com…”. Errou todas. Parece absurdo, mas não é: ele sabia o que queria dizer com suas palavras, mas alguém interpretou aquilo de maneira diferente e pronto, virou verdade universal – pelo menos para responder as tais questões.

Quando se trabalha escrevendo textos, corre-se o risco constante de ser mal-interpretado. Porque, apesar de você, autor, entender o que está dizendo/escrevendo, o que o leitor vai entender depende de inúmeras variáveis – referências, experiências, maturidade, crenças e por aí vai. E tem também a urgência, característica marcante dessa nossa época. Todo mundo precisa saber de tudo antes, o mais rápido possível, mesmo que superficialmente, e emitir uma opinião – ainda que equivocada.

Tudo isso torna a vida de qualquer produtor de conteúdo escrito complicada, mas tem mais: como é que hoje, com tantas opções, um redator consegue chamar a atenção do público para sua mensagem? No caso dos redatores publicitários, as dicas reunidas pelo Tumblr Hello You Creatives podem ser bem úteis. A partir dos cartazes que moradores de rua usam para pedir dinheiro, é possível aprender um pouco sobre copywriting com quem depende disso para sobreviver. Literalmente.

As orientações incluem ser honesto, usar a imaginação, ser direto e até mesmo engraçado. Bom, ainda bem que este não é um texto publicitário.

Ah, e se você pensa que nada disso funciona, talvez você não se lembre de Ted Williams, um morador de rua que se tornou hit no YouTube depois de chamar a atenção com um cartaz que aguçava a curiosidade das pessoas sobre seu “dom divino”. Hoje, ele continua trabalhando como locutor da Kraft, saiu das ruas e, apesar das recaídas, tem conseguido levar uma vida digna.

conselhos2conselhos3

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie

Qual o potencial do conteúdo digital no Brasil?

Em dezembro do ano passado, o Ibope Media divulgou um relatório apontando que o Brasil tem 94,2 milhões de usuários de internet. Este número, entretanto, já deve ter sido ultrapassado, visto que foi registrado no terceiro trimestre de 2012. Mas, por que raios estamos falando em números? Porque estes números representam pessoas e todas estas pessoas estão consumindo conteúdo online – inclusive você, neste exato momento. Se há consumidores, então existe um mercado e, consequentemente, a demanda por produtos – e também por produtores.

É aí que começa a seguinte reflexão: qual o futuro deste ramo de negócios no país e onde entram os blogs nesta história toda?

Segundo pesquisadores do Ipea, nos Estados Unidos a indústria de conteúdos digitais chega a representar 10% de um PIB que ultrapassa os US$ 15 trilhões. É só fazer as contas e ver que, por lá, o segmento é bem rentável. Apesar de ainda estar engatinhando, o mercado brasileiro também já dá sinais de seu grande potencial, como bem observou Gaby Darbyshire, COO da Gawker Media.

Há alguns dias, ela esteve no Brasil para visitar os parceiros da F451, responsáveis pelas versões nacionais do Gizmodo, Kotaku, Jalopnik e do recém-finado Jezebel. Em um papo exclusivo com o B9, Gaby contou que há um plano de ampliar este leque – afinal os negócios vão bem por aqui -, mas que o projeto ainda está em fase de estudos. Todo esse tato tem explicação: se por um lado as oportunidades existem, por outro também há a preocupação se público e anunciantes estão preparados para determinados títulos, especialmente após o fim de Jezebel.

Em 2012, a boo-box analisou a audiência de blogs brasileiros com base nos dados de 80 milhões de usuários. As categorias mais acessadas são entretenimento, esporte, tecnologia, automotivos, moda e beleza, que juntos correspondem a 94% dos acessos – um prato cheio para anunciantes. A blogosfera se tornou um segmento tão atraente que não faltam pessoas querendo largar tudo para virar blogueiro profissional, com a ilusão de que o sucesso é instantâneo. Mas não é bem assim.

Se olharmos a trajetória dos principais blogs brasileiros, a maioria está por aí há pelo menos uns 10 anos, como o próprio B9. É claro que há casos daqueles que estouram do dia para a noite, mas nem todos conseguem se manter relevantes sem conteúdo de qualidade.

“É uma verdade imutável que se você produz um conteúdo bom, as pessoas vão querer acessá-lo e retornarão todos os dias, fazendo com que sua audiência cresça”, observa Gaby.

A pegadinha é que “bom” e “ruim” são coisas subjetivas e o que pode ser bom para alguns é ruim para outros, e vice-versa. Então o bom, segundo ela, é aquele que consegue se destacar dos demais e despertar o interesse do leitor dentro de seu segmento, tornando-se relevante. A combinação de relevância, interesse e audiência é o que define a viabilidade comercial da publicação. No caso da Gawker Media, isso se traduz em 40 milhões de leitores mensais, presença em nove países e um faturamento anual de US$ 26 milhões. Nada mal para o que começou em 2002 como um blog de entretenimento criado por Nick Denton, para se transformar em um grupo com 8 publicações – 3 delas (Deadspin, Gawker e Gizmodo) entre as 10 mais lidas do mundo.

Nick Denton & Gaby Darbyshire

Mas nem tudo é perfeito. Apesar de ser um dos títulos de maior sucesso da Gawker Media no exterior, o site Jezebel não deu certo no Brasil. A proposta de abordar cultura, moda, sexo e celebridades com um olhar mais crítico, acompanhando a realidade da mulher contemporânea, acabou não funcionando por aqui e o blog foi desativado no final do ano passado. Talvez o maior pecado de Jezebel tenha sido a incompreensão de seu posicionamento independente, pioneirismo punido com o fim da publicação.

“Nos EUA, Jezebel é gigante. Acreditamos que foi cedo demais para trazê-lo para cá, mas também acreditamos que o Brasil precisa de algo assim. Em algum momento, nós vamos tentar novamente”.

Estratégia & Futuro

Há algumas semanas, o Braincast 47 discutiu a realidade das pequenas e médias agências do Brasil, que atendem clientes locais, com um orçamento bem diferente das polpudas contas do eixo Rio-São Paulo. No mercado da produção de conteúdo digital, mais especificamente dos blogs, a realidade é parecida. É cada vez mais comum blogs que atraem anunciantes locais (e em alguns momentos até mesmo nacionais) por ter um conteúdo regionalizado.

Guardadas as devidas proporções, a estratégia da Gawker Media é bastante parecida ao permitir que seus parceiros trabalhem localmente, de maneira independente, mas sem perder a identidade original das publicações que representam. E mesmo que nem todo mundo goste, é preciso levar em conta que muitos internautas preferem acessar blogs em seu próprio idioma. Se este não é o seu caso e você prefere ler o Gizmodo original, mas fica incomodado com o direcionamento para a versão brasileira, basta alterar os cookies do computador, utilizando os links para os sites norte-americanos presentes em todos os blogs.

Mas, e daí, os blogs vão substituir os meios tradicionais de informação?

Essa conversa de que a internet vai substituir jornais, livros, televisão e rádio rola há anos, mas pelo que pudemos ver até agora, melhor seria dizer que a internet é cada vez mais uma ferramenta para a integração do digital e do analógico. Saber combinar o melhor dos dois mundos é muito mais eficaz do que optar por apenas um e dizer que o outro vai acabar. Tanto para quem produz conteúdo, quanto para quem anuncia e consome.

No caso de quem produz, há incontáveis ferramentas à disposição que facilitam o dia a dia, queimando inúmeras etapas e reduzindo custos. É claro que é preciso desenvolver múltiplas habilidades, mas isso também é benéfico. Para os anunciantes, as possibilidades de envolver o público e criar experiências únicas parecem não ter fim, enquanto o consumidor passa a ser o maior beneficiado com tantas opções.

E mesmo toda essa concorrência é vista com bons olhos pela executiva da Gawker Media. “Tem espaço para todo mundo. Isso nos estimula a nos dedicarmos mais, é o que nos torna melhores”.

Depois disso tudo, dá para concluir que o mercado de conteúdo digital no Brasil tem potencial – senão não chamaria a atenção de grupos internacionais – e que a concorrência existe e pode ser positiva, mas saber explorar vantagens como a produção local é fator determinante em qualquer estratégia.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement

To This Day usa animação no combate ao bullying

Já tem alguns dias que estou para escrever sobre To This Day, uma animação de quase oito minutos que mobilizou 86 artistas de diversos países, inclusive Brasil. O projeto toma por base o poema do artista canadense Shane Koyczan para falar sobre o duradouro impacto do bullying na vida das vítimas. O esforço colaborativo liderado pelo estúdio Giant Ant tem por objetivo conscientizar a comunidade e combater o problema, divulgando canais de apoio e ferramentas para ajudar pais e professores nesta batalha.

A partir de agora, começa uma nova etapa deste projeto, iniciada há mais de dois meses, quando a Giant Ant convocou voluntários dispostos a criar segmentos de 20 segundos para a animação. Shane convida todos a compartilharem a mensagem, especialmente com vítimas de bullying. Uma ideia bastante válida, com um resultado digno.

Para ler o poema na íntegra, é só clicar aqui.

tothisday2 tothisday1
day

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement

Designed to Move

A humanidade evolui a passos cada vez mais largos e rápidos. Avanços na medicina, invenções tecnológicas, descobertas e mais descobertas sobre o corpo humano. Nosso próprio corpo ainda tem mistérios a serem revelados. Mas inevitavelmente a cada geração a expectativa de vida tem aumentado em função de inúmeros fatores. Até hoje.

Acontece que, pela primeira vez, é esperado que as crianças de hoje vivam em média 5 anos a menos do que nós. E a principal causa é sedentarismo.

Trata-se de uma questão mais ampla do que ser magro ou gordo. A simples ideia de colocar o corpo em movimento, deixar o suor escorrer pela testa, é tida cada vez mais como incômoda, desnecessária e não-natural. Inclusive entre crianças de até 10 anos. E é desse ponto que parte a campanha Designed to Move.

No site, você pode ver dados que ilustram impactos sociais e econômicos da crescente inatividade física. Para se ter uma ideia, a estimativa é de que hoje em dia, o número de mortes pelo cigarro já seja menor do que pelo sedentarismo.

O site traz informações importantes e dados alarmantes. De forma totalmente imparcial, convida todos nós a tomar alguma atitude. E quem teve essa excelente ideia e fez questão de não assinar nem o site e nem o vídeo? A Nike.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement

Procura-se Cachorro ajuda a localizar animais perdidos

Há algumas semanas, mostramos aqui a Catmoji, uma rede social dedicada aos cat lovers. Pouco tempo depois, descobrimos o Procura-se Cachorro, também uma espécie de rede social, mas com um propósito muito bacana: ajudar na localização de animais perdidos.

Já há algum tempo, o Facebook e o Twitter têm sido bons aliados para donos de bichos desaparecidos, mas nem sempre a comunicação entre pessoas que perderam e encontraram estes animais era eficiente. É aí que entra o Procura-se Cachorro, que mantém um cadastro de animais perdidos e encontrados em todo o Brasil, cruzando informações e enviando alertas que podem ajudar na busca dos usuários.

Criado por Andrea Giusti, o serviço foi desenvolvido com base no Google Maps e realiza buscas a partir de características físicas ou localização. Cães perdidos são sinalizados em vermelho, os encontrados em azul. Quando o sistema encontra semelhanças físicas ou de proximidade de região, dentro de um raio de 10 quilômetros, o usuário é avisado.

 

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement

Super Bowl 47: Budweiser lidera o top 10 do AdMeter

Super Bowl 47

Há mais de 20 anos, o USA Today mantém o AdMeter com o objetivo de apontar os comerciais mais populares do Super Bowl. Este ano, pela primeira vez, o painel foi aberto a qualquer pessoa que quisesse votar, o que resultou na participação de mais de 7 mil pessoas e a escolha de Brotherhood, da Budweiser, como o melhor comercial do evento. Apesar de batida, a ótima execução da história de amizade de um homem e um cavalo caiu no gosto dos americanos.

Ao longo do jogo vencido pelos Baltimore Ravens foram exibidos 54 comerciais. Apesar de ser considerado uma espécie de gala da publicidade norte-americana, a participação de algumas marcas no Super Bowl lembra um pouco aquelas atrizes que escolhem uma roupa horrível para ir ao Oscar e faz a gente pensar: what the fuck?!

ad1

Farmer, o belíssimo comercial da Wieden+Kennedy para a Chrysler ficou em terceiro lugar na votação, enquanto Doritos emplacou Fashionista Dad e Goat 4 Sale em quarto e sétimo lugares, respectivamente. Os bebês espaciais da Kia e o baile de formatura da Audi ficaram na sexta e décima posições.

Mas entre 54 comerciais, qual foi o que desagradou em cheio os eleitores do painel? Perfect Match, da GoDaddy.co, estrelado pela modelo Bar Refaeli.

ad2

E você, já tem sua lista de melhores e piores do Super Bowl 2013?

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement

Pesquisa mapeia terrenos férteis para startups

Foi lançado hoje a primeira parte do Startup Ecosystem Report, uma pesquisa realizada pelo Startup Genome que mapeia os 20 ecossistemas mais férteis para o empreendedorismo. Vale do Silício em primeiro lugar não chega a ser uma grande novidade, mas é curioso ver Tel Aviv chegando logo em segundo. É claro que, ao pegar um material desses, a primeira coisa que a gente faz é ver se o Brasil está presente. E sim, está, com São Paulo na 13a colocação, à frente de Moscou e Berlin.

O Vale do Silício, considerado a origem do fenômeno das startups, é usado como referência comparativa nos tópicos pesquisados, como fundação, performance, talentos, infraestrutura e a capacidade de lançar tendências, entre outras.

Em se tratando de São Paulo, alguns dados chamam a atenção na pesquisa. A cidade, junto com Berlin, tem o menor porcentagem de fundadores que viveram no Vale do Silício, 7% e 4%, respectivamente. Do outro lado, Waterloo e Cingapura têm a maior porcentagem, com 35% e 33%.

O ecossistema de Sydney, São Paulo e Moscou também são os mais diferentes em relação ao Vale do Silício, especialmente quando levado em conta a área de atuação das startups em desenvovlmento.

O projeto Startup Genome foi criado há dois anos pelos empreendedores Bjoern Herrmann, Max Marmer e Ertan Dogrultan, que desde então têm se dedicado a buscar respostas para a pergunta: o que torna uma startup um sucesso? E lá se foram mais de 50 mil startups pesquisadas no mundo inteiro.

Para acessar a pesquisa completa, basta clicar neste link e preencher os dados necessários.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


The Useless Web – o quarto da bagunça da internet

“Inúteis.
A gente somos inúteis.”
(1983 – Moreira, Roger)

A Internet oferece incontáveis ferramentas úteis para todos e talvez seja o principal motivo para gastarmos tanto tempo das nossas vidas aqui. Mas ela também se tornou um quarto da bagunça onde infinitas inutilidades são depositadas. Coisas bacanas, coisas ruins, bons domínios comprados e nunca usados… tem de tudo.

The Useless Web é um site (desses inúteis) que reúne vários exemplos de inutilidades. Alguns bem bacanas, como o Koala to the Max, porém continuam inúteis.

Logo me lembrei de um clássico nacional e pensei em enviá-lo pra entrar na galeria deles: Pudim.com.br. Mas quando fui lá revisitar o Pudim me decepcionei.

O Pudim.com.br está com layout novo!

Pasmem, é isso mesmo. O Pudim mudou o layout – pra pior! Seria isso um rumor de que o site poderia se tornar algo útil em breve? Seria isso a prova de que o mundo acaba mesmo no próximo mês? Pelo menos mostrou que existe alguém vivo administrando o domínio =)

Então se você tiver ocioso aí, dá umas clicadas no The Useless Web e passe seu tempo.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


Red Bull patrocina missão espacial pioneira com streaming ao vivo HOJE!

Atualização importante!

Por motivos de atraso devido às condições climáticas, esta missão foi transferida para 13:30 e este post foi editado com as alterações necessárias.

 

Se você está lendo isso a tempo, hoje, terça-feira dia 9 de outubro às 9:30 13:30 (horário de Brasília) vai acontecer uma missão espacial pioneira, patrocinada pela Red Bull. Você poderá acompanhar tudo (desde já) pelo streaming ao vivo no player abaixo ou pelo site http://www.redbullstratos.com/live

A equipe da Red Bull Stratos vai tentar realizar um salto do austríaco Felix Baumgartner com um paraquedas, diretamente do espaço para a Terra. Sim, ele saltará da estratosfera, tentando ser o primeiro homem a quebrar a barreira do som em queda livre. Além desse, a missão tentará quebrar outros recordes históricos:

– o vôo mais alto de balão tripulado (36 mil metros)
– o salto mais alto de paraquedas
– a queda livre de maior duração (aproximadamente 5 minutos e meio)

Felix Baumgartner já bateu diversos recordes de Base Jump, além de outras empreitadas históricas no esporte, como saltar do Cristo Redentor e atravessar em vôo livre o Canal da Mancha, entre a França e a Inglaterra.

Vamos torcer e assistir :)

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


Seria “obesidade” a melhor maneira de descrever nosso consumo de informação?

Dieta de informação já é um termo usado há algum tempo para falar dos itens de conteúdo (ingredientes, vai) que consumimos durante o dia, só que normalmente num foco de mídia: X horas de TV por dia, Y de revistas, Z de internet… Agora o auto do livro “A Dieta da informação” (lançado nos EUA no fim do ano passado), Clay Johnson, defende um conceito que se encaixa bem com a relação que temos com a informação online: obesidade. No vídeo acima o autor fala um pouco desta visão.

Como o time de colaboradores do B9 é basicamente formado por gordinhos (menos as meninas, que estão com tudo nos lugares certos) esta comparação é bem pertinente. Johnson defende que não dá para levantar os braços e dizer “Oh não! É muita informação, eu não dou conta!” — a responsabilidade é nossa, da mesma maneira que não podemos dizer “Eu vi aquele franguinho frito, crocante e brilhante na minha frente, eu tive que comer!” Estamos preferindo ler sobre ex-BBBs ou ver vídeos de gatinhos fofinhos e a responsabilidade e, por que não dizer, falta de educação alimentar é nossa. Se passamos o dia vendo esse tipo de conteúdo estamos dizendo aos publicadores de conteúdo, votando com nossos clicks, que é isso mesmo que queremos. Da mesma maneira que um supermercado tem mais ou menos prateleiras de gordices ou frutas de acordo com as vendas.

O argumento do autor diz que temos que ser responsáveis o suficiente para comer aquele sorvetinho com calda de caramelo de vez em quando, sem esquecer de ter sempre fibras e vegetais no prato. Ler textos mais longos e de vez em quando um que discorde da nossa opinião, ou corrermos o risco de virarmos bitolados-obesos-de-informação. Nas palavras de Johnson:

Pense por um instante: quem quer ouvir a verdade quando podemos ouvir que estamos certos?

Se seu Feice está cheio de mensagens idiotas ou de ódio, se as marcas se comunicam em redes sociais dizendo “compartilhe esse post se você também acha que sexta-feira é daora” é que você compartilha, porque funciona, porque a pessoa que publicou se sente recompensada pelos curtir dos leitores. Se você lê um longo e belo texto da Piauí ou da New Yorker (e do B9, óbvio) e não passa adiante você está dizendo para os editores de conteúdo que o que dá acesso (e, portanto, dinheiro) é colocar foto dizendo que Luana Piovani não desgruda do celular nem para atravessar a rua. Sites estão no negócio de vender pageviews. Se algo não dá pageview, não dá lucro.

A informação online não está a tanto tempo assim em nossas vidas, por isso gosto de pensar que é tudo uma questão de tempo e educação, que e a cada geração as pessoas vão aprendendo mais e mais como conviver melhor com a grande oferta de informação e carboidratos que a modernidade nos trouxe. Agora deixa eu ir ali refletir sobre ele enquanto zero um pote de doce-de-leite argentino que ganhei.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement


Notfound usa erro 404 para divulgar crianças desaparecidas

A gente já viu ações interessantes que ajudam a localizar crianças desaparecidas, como The World’s Most Valuable Social Network, no Canadá. Também vimos como os chilenos da MayoDigital transformaram anúncios pré-videos no YouTube em uma ação para divulgar a preservação do meio ambiente. Agora, vem da Dinamarca uma ação que mistura um pouco das duas coisas, e que realmente merecia ter um “eco” no Brasil. O projeto Notfound ajuda que empresários e donos de site tornem suas páginas de erro 404 em um meio para divulgar perfis de crianças desaparecidas.

O Notfound – resultado de uma parceria entre a Missing Children Europe e Child Focus – conta com um aplicativo ligado a um banco de dados que transforma as páginas de erro 404 em anúncios de crianças desaparecidas na União Europeia. Até o momento, são 480 sites participando. O projeto leva a assinatura dos criativos da Famous, que a gente também já viu por aqui com o Catroulette.

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
Twitter | Facebook | Contato | Anuncie


Advertisement