Time terá anúncio bem na capa da revista

Cada um sabe o quanto lhe aperta o calo, e aparentemente a Time está disposta a arriscar ir contra algumas antigas diretrizes editoriais para alcançar uma maior verba dos anunciantes. A edição da revista que chegará amanhã às bancas nos EUA irá exibir um discreto formato publicitário bem na capa. Olhando de relance fica até difícil de reparar – é um retângulo acinzentado, logo abaixo do adesivo que traz as informações do assinante (ou o código de barras), e que remete o leitor para um anúncio mais avantajado, nas páginas internas da publicação.

O mesmo formato vai aparecer também na Sports Illustrated, outro título que também faz parte da Time Inc. A invasão da capa por um anúncio publicitário, por menor e mais discreto que seja, é uma ruptura com algumas das condutas sugeridas pela Sociedade Americana de Editores de Revista, que acredita que manter a capa isenta de propaganda ajuda a proteger a independência editorial das publicações.

O AdAge ressalta que o envelopamento de edições com capas removíveis que traziam propagandas já aconteceu anteriormente,  e que revistas menores já venderam espaços publicitários nas suas capas, mas que uma empresa jornalística do porte da Time ainda não tinha ‘se rendido’ a esse formato que ocupa a ‘vitrine’ do conteúdo editorial.

Uma empresa jornalística do porte da Time ainda não tinha ‘se rendido’ a esse formato que ocupa a ‘vitrine’ do conteúdo editorial

“A propaganda de capa tem o seu custo, e é obrigatório que o anunciante tenha um anúncio de página inteira ou uma página de conteúdo nativo naquela edição. Além disso, essa opção é oferecida apenas aos nossos maiores anunciantes, não está disponível para qualquer um”, esclareceu Norman Pearlstine, diretor de conteúdo da Time Inc.

O novo formato na capa da Time chega apenas duas semanas antes da Time Inc. fazer seu IPO na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE), depois da separação da empresa do grupo Time Warner.

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Conteúdos patrocinados do NYT são tão populares quanto os conteúdos editoriais

A habilidade de contar histórias é um talento que serve bem tanto ao jornalismo quanto à publicidade. Entre uma coisa e outra, existe uma vasta zona acinzentada, em que não se sabe exatamente se o material é jornalístico (já que existe alguém patrocinando, pode haver um viés) ou propaganda com conteúdo.

Esse tipo de história não é novo, mas a sua adoção por grandes veículos é razoavelmente recente, e os primeiros resultados chamam a atenção.

Em uma apresentação em um fórum da American Associaton of Advertising Agencies, Meredith Levien, VP de propaganda do New York Times, revelou que os conteúdos patrocinados da publicação têm alcançado audiências tão boas ou melhores que os seus conteúdos editoriais. Desde janeiro deste ano, o jornal fechou parcerias com 8 anunciantes, que patrocinam conteúdos que levam sua marca ou que falam sobre algum de seus produtos ou serviços.

É o caso da matéria interativa sobre os Jogos Olímpicos de Sochi, que foi produzida em parceria com a United Airlines, e que recebeu cerca de 200 vezes mais visualizações que uma matéria editorial do mesmo nível.

Em paralelo ao caso de sucesso de propaganda nativa do NYT, o Yahoo também lança um novo modelo de anúncios em seus sites, que foram apelidados de unidades ‘in-stream’. Feitos para se misturarem ao conteúdo editorial, esses anúncios aparecerão claramente marcados como propaganda, mas podem ‘enganar’ quem passa os olhos, já que eles usam uma linguagem,  estilo de redação e design bem semelhantes aos conteúdos editoriais do site.

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Com essas estatísticas, executivos como Jonah Peretti, do BuzzFeed, ganham um reforço para a teoria de que conteúdos patrocinados não pioram o jornalismo, mas melhoram a publicidade – com uma mãozinha de quem sabe contar histórias, o material da propaganda fica mais atrativo, e retém a atenção da audiência. Para os diretores de jornais, é uma prova de que a publicação não fica ‘queimada’ com o leitor (já que, afinal de contas, eles estão ativamente consumindo conteúdo patrocinado).

 Anúncios nativos aparecerão claramente marcados como propaganda, mas podem ‘enganar’ quem passa os olhos, já que usam uma linguagem,  estilo de redação e design bem semelhantes aos conteúdos editoriais.

Na outra ponta da história, os mais ferrenhos apontam que o principal problema é que a propaganda nativa quer ‘parecer’ jornalismo sem o ser, e parte desse pressuposto de se disfarçar de algo que não é. Bob Garfield, do The Guardian, elenca as publicações que já estão trabalhando com conteúdos patrocinados: The Economist, Forbes, The Atlantic, The Huffington Post, Washington Post, Time, NYT, Yahoo, antes de afirmar que o conteúdo patrocinado é uma das últimas estratégias de tentar trazer dinheiro para uma indústria que está com o pé na cova.

O professor de jornalismo Anton Harber também acredita que esse modelo baseia-se em ludibriar o leitor, na esperança de que “ele perceba nesse tipo de conteúdo a mesma credibilidade e autoridade de uma notícia”.

Diante desse cenário, eu não consigo concluir se é o jornalismo que se vende ou a publicidade que melhora. Certamente o jornalismo não será, nos próximos anos, o mesmo jornalismo que conhecemos hoje em dia, com as mesmas premissas e códigos de ética. A publicidade também dá sinais de precisar ser mais encorpada, e não uma vã historinha para boi dormir.

A única certeza que me resta, nesse quesito, é que a habilidade de contar uma boa história está cada vez mais valiosa.

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Real Mad Men, um tumblr que reúne personagens ‘reais’ do mundo publicitário

Aproveitando o buzz gerado pela 7ª e última temporada do seriado “Mad Men”, o criativo Fernando Barbella criou o tumblr Real Mad Men, que usa o design de contorno de perfil, consagrado no seriado, para retratar personagens da vida real que, segundo Fernando, fazem parte de agências no mundo todo.

Claro que são estereótipos, mas a brincadeira é ao menos divertida, e certamente se encaixa com algum profissional da publicidade que você conhece. São casos como o ‘Bat Men’, aquele que trabalha até tarde na agência todos os dias, e que mal parece conseguir pegar um solzinho, ou o ‘Bad Men’, que teria o sombrio prazer de acabar com as boas ideias de outras pessoas do time, apenas porque ele pode vetar alguma sugestão.

bad-men bar-men fad-men gal-men

Vale conferir algumas das outras descrições, como o Mag Men (fissurado por impresso), Lag Men (que está sempre viajando), Fan Men (obcecado pelos próprios hobbies), e o Bar Men, que parece só ter boas ideias enquanto toma umas.

lag-men lab-men lan-men fan-men mac-men fat-men

Esse tumblr já foi citado pelo Brainstorm#9 em março, e continua recebendo novos ‘tipinhos’ publicitários.

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Investimento em propaganda para o digital ultrapassa verba da TV aberta pela primeira vez

A TV aberta ficou para trás dos meios digitais em investimentos publicitários nos EUA. Dados do Internet Advertising Bureau (IAB) revelam que os gastos com anúncios para plataformas digitais bateram a marca dos 42,8 bilhões de dólares, mais do que os 40,1 bilhões de dólares investidos em propaganda televisiva.

Entre os formatos digitais mais utilizados estão a busca (com 43% do total em 2013), os banners (19%), as iniciativas para plataformas móveis (17%) e os anúncios em vídeo (7%), estes dois últimos sendo as grandes estrelas atuais, com elevada taxa de crescimento – 110% para os anúncios em dispositivos móveis e 300% para a publicidade em vídeos online.

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A supremacia do digital sobre a TV, contudo, só é válida se não forem considerados os canais de TV à cabo – só o investimento em canais pagos soma mais de 34 bilhões de dólares, bem próximo dos valores de investimento em TV aberta e internet.

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O relatório completo da IAB, acerca do mercado americano no ano de 2013, pode ser conferido neste link.

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Twitter estaria planejando o lançamento de 15 novos tipos de anúncios

Não é só com tuítes e hashtags patrocinadas que o Twitter pretende se manter. A rede social estaria em vias de trazer 15 novos formatos de anúncio nos próximos 6 meses, segundo informações do Wall Street Journal

O primeiro ‘lote’ desses novos jeitos de anunciar no Twitter deve chegar em breve, incluindo um formato que permite fazer downloads de apps para smartphones com um simples toque em um link. Após baixar o aplicativo, os usuários seriam imediatamente redirecionados às suas timelines, onde poderão continuar deslizando os dedos na tela para conferir outros tuítes.

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Outro formato que estaria sendo estudado é chamado de ‘call to click’, que incluiria um botão dentro do tuíte pago, permitindo que o usuário entrasse em contato direto com a empresa. Poderia funcionar bem com serviços de entrega e delivery de comida. A compra de produtos diretamente pelo Twitter também é uma das possibilidades de novos formatos que podem surgir, em parceria com empresas que controlam pagamentos digitais.

De acordo com relatos, a intenção do CEO Dick Costolo é incentivar a criatividade dos anunciantes, que terão à disposição formatos publicitários diferenciados, que podem permitir uma interação e uma aproximação maior com o público tuiteiros. No entanto, a plataforma precisará tomar cuidado para não exagerar no número de anúncios simultâneos, que podem acabar incomodando os usuários.

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Pinterest poderá implementar anúncios ainda neste ano

Controlando mais de 20% das referências a sites de compras online, o Pinterest já é a rede social queridinha dos ecommerces, e pode em breve se tornar uma importante mídia para esse setor.

Com base em informações ‘vazadas’ pelo CitiGroup e em uma recente vaga de trabalho divulgada no site, especula-se que o Pinterest vá implementar um ou mais formatos de propaganda ainda neste ano. A intenção, segundo a descrição do cargo de engenheiro de front-end, é fazer com que o conteúdo patrocinado possa ser tão bom quanto o orgânico, gerado pela própria comunidade.

O Pinterest tem feito testes com ‘pinagens’ patrocinadas desde outubro, e a expansão da equipe responsável pelos formatos publicitários pode indicar que o lançamento de uma API para anúncios está próximo.

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Share de vendas sociais em ecommerces (2013)

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Adobe revela quem realmente presta atenção nos comerciais do Super Bowl

A Adobe resolveu provocar os anunciantes do Super Bowl revelando quem é que realmente presta atenção nos comerciais exibidos nos intervalos do grande jogo. Game Day tem criação da Goodby Silverstein & Partners e, de certa maneira, lembra um pouco o estudo divulgado pela Communicus, indicando que apenas 1 entre 5 anúncios veiculados durante a final da NFL realmente vendem alguma coisa.

Aqui, a família está toda reunida acompanhando o jogo, quando começa o intervalo. Em slow motion, as pessoas vão reagindo diante dos comerciais, como se fosse algum lance imperdível – provavelmente o sonho de qualquer anunciante/agência. Na tela da televisão, um anúncio que coincidentemente lembra o da Subway exibido ontem à noite.

Até que… a realidade acontece.

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Seguem as Alterações do Cliente

A tarde mal começa e recebo um e-mail de um grande amigo do Recife (valeu, Gui!) com um link para um dos TCCs mais divertidos (e bem feitos) que vi nos últimos tempos. O trabalho é de Matheus Santana, para a Universidade Tiradentes (de Aracaju).

O vídeo fala por si. Não preciso explicar muita coisa. Só peço encarecidamente aos professores deste rapaz: dêem 10 para ele.

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Facebook revela anúncios em vídeo com carregamento automático

O Facebook mudou seu algoritmo alegando que não tem mais espaço para exibir tanto conteúdo na timeline dos usuários, porém, para mais publicidade, sempre se dá um jeito.

Hoje a rede social revelou os já esperados anúncios com vídeos, que são tocados automaticamente dentro do feed. Cada vídeo é exibido sem som, até que o usuário clique na peça. Ao final da exibição, outras duas opções de clipes são oferecidas. Quem não estiver interessado, basta continuar rolando a tela.

Assim como acontece no Instagram, o autoplay só é habilitado se o dispositivo estiver conectado em rede WiFi, evitando assim o gasto de dados de planos 3G/4G.

A primeira campanha desse novo formato será para promover o filme “Divergente”, da Lionsgate, dirigido por Neil Burger, e que estreia em março de 2014.

Com a nova opção de publicidade, o Facebook dá mais um passo para “roubar” verba destinada aos comerciais de TV e YouTube.

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Como teriam sido os rascunhos de slogans famosos?

Quem trabalha com a redação de textos – jornalísticos, publicitários, literários, etc – sabe que nem sempre o primeiro rascunho é aquele que chega ao leitor. Dependendo da finalidade do texto, ele vai ganhando diferentes versões, de acordo com as alterações necessárias, até finalmente atingir sua versão definitiva.  O caminho é árduo e geralmente inclui observações (demolidoras) de editores e clientes. O escritor Paul Laudiero resolveu imaginar como teriam sido os rascunhos de algumas obras conhecidas – slogans, livros e roteiros – no Tumblr Shit Rough Drafts.

No caso dos slogans, ele começou com GAP, Nike, Geico e McDonald’s.

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Na televisão, nem o roteiro de Breaking Bad escapou…

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E como escolher o nome de um livro?

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Instagram pensa nos anunciantes e agora carrega os vídeos automaticamente

Silenciosamente, o Instagram eliminou do aplicativo – apenas iOS, por enquanto – a opção de desabilitar o auto carregamento de vídeos. Isso significa que, a partir de agora, os filmes de até 15 segundos iniciarão automaticamente.

Você pode escolher para que aconteça apenas se estiver conectado em Wi-Fi, economizando assim os dados 3G, mas não existe mais a opção de evitar o auto-play indefinidamente. A última atualização do app é a 4.2.2, que diz ser apenas “correção de bugs e melhorias de performance”.

Instagram

Essa medida tem um objetivo claro: garantir o máximo de visibilidade aos futuros anunciantes do Instagram.

Como a empresa recentemente anunciou, o início das primeiras veiculações publicitárias deve acontecer nos próximos meses, com fotos e vídeos “bonitos e de alta qualidade” publicados por marcas selecionadas.

Apesar do carregamento automático de vídeos, agora compulsório, a publicidade no Instagram poderá ser fechada pelo usuário e marcada como irrelevante, de maneira similar ao que faz o Facebook.

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Site mostra os primeiros projetos de criativos famosos

Há algumas semanas, mostramos por aqui o The Worstfolio, um site criado pela Miami Ad School que reúne os piores projetos dos maiores criativos do mundo. Por um caminho bastante parecido segue Before They Were Famous, que mergulha no portfolio da época de estudante de diversos profissionais, revelando alguns de seus primeiros trabalhos. Spoil alert: não é bonito.

Há pouco tempo no ar, o site foi criado pelas duplas Nathalie Turton e Lorelei Mathias, da Beattie McGuinness Bungay, e Paul Clinton e Daryll Arthur, segundo eles mesmos em busca do próximo trabalho.

Por enquanto, é possível encontrar os primeiros projetos assinados por Daryl Corps, da Droga5, Andrew Cracknell, autor de The Real Mad Men, Stuart Outhwaite e Ben Middleton, da Creature London, Mike Crowe e Rob Messeter, da Adam & Eve/ DDB, e Josh Engmann, da Mother NY, entre outros.

Entre os “criativos famosos” há, curiosamente, uma foto de Don Draper. Ao clicar nela, a descrição e uma promessa: “Diretor Criativo Executivo da Sterling Cooper Draper Pryce – Em breve – De verdade. Nós temos um plano ardiloso para conseguirmos os primeiros rabiscos de Don Draper”. É aguardar para ver o que vem por aí.

Há, ainda, uma seção que mostra os emails dos criativos que declinaram a “oportunidade” de mostrar seus primeiros trabalhos, alguns dizendo que não sabem onde estão suas pastas, outros dizendo que têm vergonha… De certa forma, é uma pena. Afinal, seria mais uma ótima oportunidade para quem está começando na área ver que ninguém é fodão logo de cara.

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Twitter vai exibir publicidade de acordo com o que você publica

Você publica um tweet sobre um smartphone ou sobre o novo disco da sua banda favorita. Não demora muito, e aparece um anúncio com um link de ofertas para celulares ou venda de ingressos para um show na sua cidade (ou próximo dela).

Essa é a intenção do Twitter com seu novo produto para os anunciantes. A publicidade agora pode ser segmentada de acordo com o que o usuário escreve.

Twitter

Ao criar uma campanha baseada em palavras-chave, o anunciante pode determinar também localização, dispositivo (desktop, celular, tablet) e sexo do público-alvo. Em testes preliminares com a GoPro (@GoPro), o Twitter revelou que a marca obteve 2 milhões de impressões e 11% de engajamento utilizando o novo formato.

Diz também a empresa que isso não vai significar um aumento da publicidade exibida para os usuários, o esforço é para qualificar as mensagens publicitárias. No vídeo acima, o Twitter faz um showcase de como suas soluções de publicidade podem auxiliar os negócios.

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Como anúncios clássicos seriam na era das mídias sociais

Na época da publicidade de raiz, da propaganda moleque, os criativos tinham que se virar como pudessem. Não tinha essa de Photoshop, Facebook, Twitter, AdWords e afins. Ideias tinham que ser representadas com uma imagem e texto. Ponto final.

Veja pelo lado bom: também ninguém precisava se preocupar com métricas esquizofrênicas como CTR, interações, frequência, CPC, cliques, e mais uma sopa de letrinhas.

Eoin Conlon, um redator de Dublin, imaginou como seriam alguns anúncios clássicos da propaganda se fossem feitos nos dias de hoje. O famoso print do Fusca ganharia alguns logos a mais, o da Rolls-Royce viraria um amontoado de imagens no Facebook, a camisa Hathway se resumiria a um tweet, e o “1984″ da Apple viraria um pre-roll do YouTube.

Eu detesto discurso conservador e nostálgico que choraminga que “antes é que era bom, essas modernidades acabaram com o charme”, mas vamos combinar: As versões 2013 de todos esses anúncios são bem mais fáceis de serem ignoradas.

Por outro lado, se a ideia for realmente boa, ela viraliza sem nem precisar comprar mídia. O que me leva a conclusão de que hoje é que é mais complicado fazer publicidade. A ideia precisa ser ainda melhor e mais forte do que no passado para sobreviver ao devorador “skip ad”.

Comercial da Apple em 1984
Second Coming

Comercial da Apple em 2013
Second Coming

Anúncio da Rolls-Royce em 1958
Second Coming

Anúncio da Rolls-Royce em 2013
Second Coming
Second Coming

Anúncio da Volkswagen em 1959
Second Coming

Anúncio da Volkswagen em 2013
Second Coming

Anúncio da Clairol em 1955
Second Coming

Anúncio da Clairol em 2013
Second Coming

Anúncio da Hathway em 1951
Second Coming

Anúncio da Hathway em 2013
Second Coming

Anúncio da U.S. School of Music em 1925
Second Coming

Anúncio da U.S. School of Music em 2013
Second Coming

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Mod Men: O mundo de Mad Men através das lentes do século 21

Cinquenta anos separam o cotidiano dos Mad Men e o nosso atual dia a dia. É impossível deixar de pensar no que aqueles criativos fariam hoje em dia, quando as ferramentas disponíveis são praticamente ilimitadas. Para marcar o início da sexta – e penúltima – temporada, a equipe do Shutterstock criou  Mod Men, uma série de seis ilustrações retratando objetos de uso diário dos Mad Men em 1963 vistos através das lentes do século 21.

Don Draper, por exemplo, era obrigado a levar quilos de papéis em sua pasta. Nada que uma nuvem não resolvesse em 2013…

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Joan Harris seria muito mais feliz com um iPad para substituir seu bloco de notas. Sem contar que a tecnologia ajuda a conter o desperdício.

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Abaixo, dois bons exemplos de uma tendência transformadora dos últimos 50 anos: saem a bebida e o cigarro de Roger Sterling e Betty Francis – os “refrescos” do escritório e alívio contra o estresse para entrar alternativas muito mais saudáveis, como a vitamina de frutas e yoga.

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Pete Campbell ganharia tempo se seus contatos estivessem organizados em agendas virtuais, em vez de um rolodex.

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Se você já trabalhou com máquinas de escrever e hoje tem um computador à disposição, sabe bem o quanto isso é revolucionário. Antigamente, quem cometia um erro de datilografia (hoje digitação), tinha 2 opções: rasurar o trabalho tentando apagar ou começar tudo de novo. Pelo menos naquela folha. E, sim, havia casos que não permitiam rasuras. Peggy Olson certamente economizaria muito papel com um computador, mas por outro lado não desenvolveria a habilidade de acertar de primeira, como alguns representantes da era Mad Men faziam.

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Os melhores momentos de Mad Men ilustrados

A ilutradora nova-iorquina Dyna Moe recriou algumas das cenas mais memoráveis da série Mad Man – que retrata o mercado publicitário nos anos 60 –  no tumblr do projeto, Mad Men Illustrated.

Para quem não vê a hora da sexta temporada ir ao ar, dia 07 de abril, é uma chance de retomar os principais momentos e saciar um pouco a ansiedade.

Moe chegou a desenhar semanalmente wallpapers de cada episódio do seriado das primeiras três temporadas, até ser contratada pela AMC para fazer algumas artes de divulgação e produtos, como o game online Mad Men Yourself. Nele você pode criar seu próprio personagem publicitário, escolhendo feições, roupas e até a cena em que estará presente.

Ela também fez um calendário anual com todo o elenco e ainda lançou um livro, Mad Men: The Illustrated World, em 2010.

Todas as ilustrações podem ser encontradas aqui.

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Braincast 47 – A realidade das pequenas e médias agências do Brasil

No segundo Braincast de 2013 conversamos um pouco sobre o dia-a-dia de 95% das agências de publicidade do país: as de pequeno e médio porte. Empresas que atendem clientes com verbas pequenas, comerciantes locais e se desdobram em dez para entregar trabalhos criativos e de qualidade para gerar os resultados esperados. Participaram desse programa Carlos Merigo, Saulo Mileti, Guga Mafra e o professor Fábio Inoue (que já discutiu conosco a importância de um diploma em outro programa).

Faça o download ou dê o play abaixo:

> 0h02m10 Comentando os Comentários?
> 0h12m50 Recadinhos da Paróquia
>>> Teaser do Áudio-Documentário do AntiCast
>>> Pré-Cadastro para o Workshop de Design em todo Brasil
> 0h17m00 Pauta Principal
> 0h57m20 Borracharia do Seo Abel
> 1h04m15 Qual é a Boa?
>>> Saulo Mileti: Total Recall, The Afflicted
>>> Guga Mafra: Podcast Podcumê
>>> Fábio Inoue: The Dark Knight, Frank Miller
>>> Carlos Merigo: Amour

Críticas, elogios, sugestões para braincast@brainstorm9.com.br ou no facebook.com/brainstorm9.
Feed: feeds.feedburner.com/braincastmp3 / Adicione no iTunes

Quer ouvir no seu smartphone via stream? Baixe o app do Soundcloud.

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Vídeo da Baumann Ber Rivnay explica propaganda integrada

A Baumann Ber Rivnay/ Saatchi& Saatchi Advertising, de Tel Aviv resolveu explicar de maneira muito criativa de explicar aos clientes o que é propaganda integrada. Com o reforço artístico do Studio Darom, criaram um vídeo muito bacana, que mostra as transformações pelas quais o mercado publicitário passou nos últimos anos, especialmente com a internet. A comunicação […]

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O Neymarketing veio pra ficar?

Você pode até tentar, mas parece quase impossível fugir do neymarketing: Essa onda inevitável que afoga mais e mais as idéias e o bom gosto num dos terrenos mais bem explorados nas últimas décadas no país. A comunicação.

Faça um teste: Ligue a televisão em casa e conte quantas vezes o atacante santista aparece vendendo algum produto ou serviço. E não pensem que é exagero meu. Só em julho deste ano foram mais de mil inserções com o camisa 11. Volume estrondoso, bancado por seis diferentes anunciantes.

Se imaginarmos que são filmes de 15” (um chute baixo, já que os anunciantes pagam uma fortuna pra ter o craque e o aproveitam ao máximo em produções maiores), são horas e mais horas veiculando um único garoto-propaganda em rede nacional.

Mas as agências não são bobas. E muito menos os anunciantes. O fato é que o neymarketing está aí por uma simples razão: Vende.

E (queira você ou não) um badge como este representa a massa como nunca representou. Não há o que discutir. Em tempos de “eu quero tchu eu quero tcha” o Neymar é (vai ser duro escrever isso, mas vamos lá)… o “nosso” melhor.

Percebem?

Não se trata de criticar agências, anunciantes ou mesmo o próprio jogador. Até porque não é “O NEYMAR” (ele é só o ícone mais evidente dessa maré). Trata-se, sim, de refletirmos (como comunicadores) sobre o tamanho da nossa responsabilidade nisso. Afinal, sabemos que a publicidade tem papel importantíssimo como (parte do) molde cultural da sociedade. E provavelmente a degradação do critério e a putrefação do gene criativo são sintomas decorrentes do monstro que nós mesmos ajudamos a criar lá atrás, promovendo uma publicidade burra como melhor (e mais fácil) opção para bater metas.

E isso amplia ainda mais esse problema. Pois a questão não é se “o Neymar está vendendo muito”, mas sim “o que aconteceu para chegarmos a este nível?”, onde os referenciais estão tão distorcidos e a comunicação (que precisa atingir resultados) é obrigada a abrir mão de boas idéias e ótimos personagens (com conteúdo) para envelopar tudo no “tche tche rere tche tche”.

Portanto, mais do que neymarizar a comunicação, é neymarizar nosso talento mais importante: A capacidade de raciocinar, avaliar e seder espaço para aquilo que realmente merece ser ouvido. Cresci assistindo comerciais com artistas, esportistas e celebridades que realmente formavam opiniões (como o Ayrton Senna, por exemplo). E claro, haviam os fúteis também: Mas esses não eram a maioria.

Fazer algo inteligente de forma simples (o que é extremamente difícil) era um padrão no passado. Mas a impressão que tenho hoje é que basta fazer algo ligeiramente idiota, usando as conexões de um bom empresário, mais um excelente investimento em marketing, e pronto. Você é a nova sensação da mídia / do país / da comunicação.

Ronaldinho Gaúcho ontem. Neymar hoje. E sabe-se lá o que amanhã.

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Ele queria ir embora cedo. Mas teve que fazer “Hora Extra”.

Sabe todas as noites que você já virou na agência? Esse curta é inspirado nessa história tão trivial, mas que aqui ganha contornos trágicos. Bem, menos do que poderia ser caso a vida não estivesse 100% no modo FML nesses momentos.

Os 9 minutos de “Hora Extra” demoram pra desenrolar, mas é tudo parte da tensão. E um detalhe: pro departamento estar todo vazio assim, só podia ser mídia ou atendimento mesmo. ;)

A direção é de Rodrigo Frederico.

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